Magal desiste de candidatura pelo PT e vai apoiar Ducci à prefeitura de Curitiba

Os deputados federais Zeca Dirceu e Carol Dartora seguem tentando apoio do PT para disputar a capital

Publicado em 1 jun 2024, às 18h05. Atualizado às 18h14.

Até então pré-candidato à prefeitura de Curitiba pelo PT, o advogado Felipe Magal decidiu seguir a decisão da executiva nacional do partido e apoiar a candidatura do deputado federal Luciano Ducci (PSB).

Advogado decidiu abrir mão da pré-candidatura após reunião da executiva do PT (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Em reunião na última segunda-feira (27), a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann determinou que o partido deve se manter “nos bastidores” e apoiar uma chapa encabeçado por Ducci e com o deputado estadual Goura (PDT) na vice. O encaminhamento de Gleisi foi seguido por 15 a 7.

Mas, mesmo com a maioria formada, os também pré-candidatos e deputados federais Zeca Dirceu e Carol Dartora reclamaram porque o estatuto interno dá conta de que é preciso ⅔ dos votos para aprovar uma aliança. Ou seja, eram necessários mais três votos para que Ducci recebesse apoio formal do PT.

Também sendo voto vencido na reunião interna da sigla do presidente Lula, Magal foi por outro caminho e acatou a decisão da executiva nacional. Com a desistência oficializada, o advogado foi procurado pela equipe do ex-prefeito e, na conversa, impôs condições para apoiar uma aliança das esquerdas na capital paranaense.

“Decidi aceitar a decisão do meu partido na qual fui voto vencido, por 15 a 7. A partir disso, fui procurado pela equipe do Ducci para conversar e coloquei minha posição enquanto defensor intransigente do PT e do presidente Lula. Eu disse que a coligação dos demais adversários iriam atacar o governo federal nessas eleições”, explica Magal.

Tido como um dos principais defensores do presidente Lula, inclusive durante o período da prisão no Santo Cândida, Magal é um das vozes mais agudas contra o lavajatismo e pretende levar esse lado combativo para dentro das eleições de outubro.

“Disse ao Luciano Ducci que não deixarei ataques sem resposta ao PT ou ao presidente Lula durante o processo eleitoral. Sou e acho que a coligação deve ser antifascista, antirracista e antiextremista”, conclui Magal ao citar que as críticas estão direcionadas à pré-candidatura de Eduardo Pimentel (PSD), que conta com apoio de Deltan Dallagnol (Novo), e Ney Leprevost (União), que é do mesmo partido que o senador e ex-juiz Sérgio Moro.

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