Manifestação com quebra-quebra em Curitiba teve venda de bandeiras do PT e bonés de Lula

Em meio a militância de esquerda, vendedores faturaram com venda de assessórios

Fala, Marc!

por Marc Sousa
Publicado em 3 jun 2024, às 17h30. Atualizado às 17h48.

A greve dos professores da rede estadual do Paraná teve como marca nesta segunda-feira, 3, um quebra-quebra na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). Entre os manifestantes, muitas bandeiras e assessórios de partidos de esquerda, alguns compraram no próprio local seus adereços, o que deixou clara a posição política dos grevistas.

As bandeiras custavam R$ 30 (pequenas) e R$ 50 (grandes), já os bonés, com referencia ao presidente Lula da Silva (PT), eram negociados a R$ 40. As vendas aconteceram durante a greve que foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). O judiciário suspendeu os efeitos da paralisação até que seja apresentado, pela APP-Sindicato, que representa os professores, um plano de manutenção das atividades básicas.

Os manifestantes impediram os deputados estaduais de iniciar a votação de um projeto de lei do Governo do Paraná que quer otimizar a gestão administrativa e de infraestrutura das escolas mediante uma parceria com empresas com experiência em gestão educacional.

O programa, batizado de “Parceiro da Escola”, só será instalado depois de uma votação popular por cada comunidade escolar, nos moldes do que ocorreu com as escolas Cívico-militares.