Ex-membros do partido de Marçal trocam carros de luxo por cocaína para o PCC
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo (PCSP). Pablo Marçal é filiado ao partido PRTB
O ex-presidente estadual do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Tarcísio Escobar de Almeida, e o sócio de Tarcísio, Júlio César Pereira, conhecido como Gordão, estão sendo acusados de trocar carros de luxo por cocaína para o Primeiro Comando da Capital (PCC).
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O caso que está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo (PCSP), mostra que Escobar e Gordão organizaram a venda de uma BMW X5 em troca de cocaína. A dupla foi indiciada em 2023.
No entanto, as investigações começaram em 2020, após a polícia apreender uma arma, drogas, um telefone celular e um pendrive com Francisco Chagas de Sousa, o Coringa, dono de uma adega na zona leste de São Paulo. Segundo a 1.ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, Coringa utilizava automóveis como pagamentos de drogas adquiridas no Paraná. Conforme o jornal Folha de S. Paulo, a polícia encontrou ligações telefônicas de Coringa para Gordão.
Escobar e Gordão entregavam veículos para Coringa, quem enviava os automóveis para o Paraná para serem trocados por drogas. O entorpecentes eram revendidos e o lucro seria dividido entre os três.
O que disse Pablo Marçal
Durante uma sabatina no podcast O Assunto nesta quarta-feira (21), o candidato a prefeito de São Paulo, pelo partido PRTB, Pablo Marçal, se pronunciou sobre o assunto. “Eu não faço parte disso, eu não tenho nenhum recurso de ninguém. Se ele acabou falando, que ele se explique. Se isso é irreal, se alguém que produziu isso, que seja responsabilizado”, disse o candidato.
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