Refém libertada pelo Hamas diz que "passou o inferno" e culpa Israel
Yocheved Lifschitz, de 85 anos, uma das reféns libertadas pelo Hamas na segunda-feira (23) criticou os militares israelenses por não levarem a sério as ameaças do grupo terrorista e descreveu o que passou como “inferno”. Ela permaneceu em cativeiro sob o poder do Hamas durante 16 dias.
Falando com repórteres no hospital Ichilov em Tel Aviv após sua libertação, Yocheved contou que, no trajeto de moto até o cativeiro, os terroristas bateram nela. A idosa também relatou dificuldades para respirar.
“Eles nos levaram até a entrada dos túneis. Chegamos no túnel e caminhamos quilômetros em piso molhado e sujeira. Há um sistema gigante de túneis, como teias de aranha”, disse Yocheved.
Segundo seu depoimento, os reféns foram bem tratados no cativeiro e os sequestradores foram amigáveis. “Deitamos em colchões, eles garantiram que tudo estava higiênico”, disse ela.