Munhoz de Mello, no norte do PR, tem eleições a prefeito neste domingo (11)
O município de Munhoz de Mello, no norte do Paraná, está realizando eleição suplementar a prefeito e vice-prefeito neste domingo (11). Isto porque o prefeito eleito pelas eleições gerais em novembro do ano passado, Gilmar Jose Benkendorf Silva (MDB), teve sua candidatura indeferida pelo TRE-PR.
Dois candidatos concorrem neste domingo ao cargo de prefeito, com os respectivos candidatos a vice: Aureo Gomes (DEM) e Doutor Marcondes Araújo (PL). A eleição iniciou às 7h e vai até às 17h em dois locais de votação, seguindo todos os protocolos sanitários. O horário das 7h às 10h foi reservado para votação preferencial de idosos.
Locais de votação
- Escola Municipal Vicente Liberato: seções 72 a 76.
Endereço: Rua União da Vitória, 7, Centro. - Colégio Estadual Engenheiro José Faria Saldanha: seções 77 a 81 e 83.
Endereço: Rua Dom Pedro II, 640, Centro.
Munhoz de Mello tem um eleitorado de 3.310 pessoas aptas a votar. Eleitoras e eleitores devem apresentar documento oficial de identificação com foto. É obrigatório o uso de máscara de proteção, e, se possível, deve-se levar a sua própria caneta para assinar o caderno de votação.
O chefe do cartório da 150ª Zona Eleitoral, Douglas Wilson Lopes Ananias, conta que foram convocados e nomeados 44 mesárias e mesários, seis motoristas, dois secretários de prédio, dois coordenadores de acessibilidade e quatro auxiliares de serviços eleitorais.
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), desembargador Tito Campos de Paula, e o diretor-geral do Tribunal, doutor Valcir Mombach, estão na cidade acompanhando a votação.
Por quê eleições suplementares?
O juízo da 150ª Zona Eleitoral indeferiu o requerimento de registro de candidatura de Gilmar Jose Benkendorf Silva, candidato eleito ao cargo de prefeito de Munhoz de Mello nas eleições de 15 de novembro de 2020.
O TRE-PR manteve o indeferimento do registro. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o recurso por unanimidade de votos e determinou a realização de nova eleição.
Gilmar, que era funcionário municipal de carreira e já foi prefeito da cidade em duas gestões (2005 e 2012), ocupava o cargo de secretário em duas pastas da prefeitura, quando se candidatou novamente a prefeito: Agricultura e também Desenvolvimento Econômico.
Quatro meses antes da eleição, como manda a lei, ele se desincompatibilizou do cargo de secretário, nas duas secretarias. E três meses antes do pleito, pediu a desincompatibilização do cargo técnico. Porém, neste meio tempo, Gilmar publicou fotos em redes sociais que o TSE entendeu como no exercício de atividades de Gilmar como secretário. Por isto, mesmo eleito, ele teve a candidadura indeferida e não pode concorrer à eleição suplementar, neste domingo (11).
Mesmo assim, dos nove vereadores eleitos na cidade, seis foram apoiados por Gilmar. Já que a cidade estava sem prefeito e vice-prefeito eleitos, Munhoz de Mello estava sendo governada inteirinamente pelo presidente da Câmara local, o vereador Marcelo Henrique de Oliveira Vergani (PL).