Ney Leprevost diz que será candidato e parte pra cima de Greca: "Não tem amor por Curitiba, ele tem amor pelo o que Curitiba pode proporcionar a ele", diz

Fala, Marc!

por Marc Sousa
Publicado em 4 ago 2020, às 17h19. Atualizado às 17h20.

O deputado federal Ney Leprevost (PSD) é categórico “Sou candidato a prefeitura de Curitiba”. O recado tem endereço certo: membros do governo do Paraná que avaliam que ele têm dificuldades de concorrer. Leprevost rebate e diz que possui o apoio necessário para disputar o Palácio 29 de Março. “Tenho pra isso a garantia do diretório nacional do PSD, do próprio governador Ratinho Júnior, que tem se demostrado um aliado político muito leal”, destacou. Ele classifica como “oportunista” a tentativa de alguns de seus correligionários em tirar do PSDB o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, e filia-lo ao PSD, para tentar minar sua candidatura. “Oportunista por parte do próprio Eduardo e de quem o instruiu a fazer essa jogada, dizem que ele se aconselha muito com o advogado Giovani Gionédis, que hoje é ‘eminência parda’ no governado Rafael Greca”, alfinetou o deputado.

Leprevost foi o segundo convidado de uma série de entrevistas que o Jornal da Manhã Paraná, da Jovem Pan, está fazendo com os pré-candidatos a prefeitura de Curitiba. Sua linha de campanha já está definida, oposição total ao atual prefeito Rafael Greca. “Absolutamente tudo, tudo diferente do Greca, sempre”, diz quando questionado o que mudaria na gestão da cidade. “O Greca é um político que não tem amor por Curitiba, ele tem amor pelo o que Curitiba pode proporcionar a ele, em termos de luxo, de riqueza, de ostentação, de compras de obras de arte “, provocou.

Ney se apresenta como um político moderado e capitalista e contou que pediu ao vereador Professor Euler (PSD) para montar seu plano de governo, que terá como principal desafio a geração de empregos no pós-pandemia. O pré-candidato também disse que, apesar de ser contra, deverá usar o “fundão eleitoral”, a verba pública de R$ 2 bilhões que os políticos reservaram para gastar em campanhas.

Veja a íntegra da entrevista: