O que acontece se acabar a luz no dia da eleição? Entenda

Com o primeiro turno das eleições municipais neste domingo (6), saiba quais são os protocolos em caso de falta de luz

Publicado em 4 out 2024, às 07h33.

Durante as eleições municipais de 2024, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem protocolos em caso de falta de luz. A princípio, os mesmo protocolos se aplicam caso as urnas eletrônicas apresentem algum tipo de defeito.

O que acontece se acabar a luz no dia da eleição? Entenda
Mesmo com falta de luz, as eleições prosseguem normalmente (Foto: TRE-PR)

As urnas eletrônicas funcionam a base de baterias com até 12 horas de duração. Assim, mesmo com falta de energia e luz no local, a votação pode ocorrer normalmente. Entretanto, há a possibilidade de que os equipamentos passem por problemas no dia das eleições.

Além da falta de luz, a urna eletrônica pode dar problema nas eleições?

Primeiramente, o protocolo indica que a urna deve ser reiniciada por meio do código, para que nenhum voto seja perdido. O processo deve ser realizado pelo presidente da mesa sob a observação dos fiscais.

O que acontece se acabar a luz no dia da eleição? Entenda
A votação não é feita em papel em caso de falta de luz, apenas caso a urna tenha um problema irreparável (Foto: TSE-JUS)

Porém, caso a falha nas urnas persista, o presidente deve convocar uma equipe designada pelo juiz eleitoral responsável. Assim, os técnicos poderão reposicionar o cartão de memória que armazenam os votos. Caso falhe, o cartão é substituído e sincronizado automaticamente, mantendo todos os votos computados até então.

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Caso o problema da urna não esteja no cartão de memória, o aparelho poderá ser substituído, recebendo o cartão de memória da urna antiga. Por sua vez, a urna defeituosa é encaminhada para a Justiça Eleitoral. A urna eletrônica também será substituída caso haja problemas com o teclado.

Entretanto, caso nenhuma das medidas de reparo funcione, a votação será realizada em cédulas de papel. Nesse caso, é necessário reiniciar a votação, pois os votos da urna antiga serão considerados “insubsistentes”.

Em uma situação dessa, serão usadas urnas de lona lacradas e cédulas oficiais. O eleitor receberá duas cédulas, uma para votar em vereador e outra para prefeito. A votação continua acontecendo na cabine.

Após indicar o candidato, o eleitor mostra aos membros da mesa que a cédula é a mesma que recebeu, identificada pela rubrica de alguém da equipe, para evitar substituição. Então, o voto é inserido na urna de lona. 

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