Paulo Opuszka deixa PT para apoiar Eduardo Pimentel em Curitiba

Ex-candidato à prefeitura agora busca ser articulador político da nova gestão com a oposição

Panorama Político

por Brayan Valêncio
Publicado em 28 nov 2024, às 14h28. Atualizado em: 29 nov 2024 às 18h29.

O advogado, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e ex-candidato à prefeitura de Curitiba pelo PT em 2020, Paulo Opuszka, deixou a sigla do presidente Lula e se filiou à Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva.

Ex-candidato a prefeitura pelo PT diz que apoia Eduardo Pimentel (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)
Ex-candidato a prefeitura pelo PT diz que apoia Eduardo Pimentel (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Segundo o próprio político, a mudança ocorreu para estar em uma legenda que caminhe ao lado do prefeito eleito Eduardo Pimentel (PSD).

Opuszka foi nome forte do PT durante a gestão de Gustavo Fruet (PDT), entre 2012 e 2016, ou seja, esteve ao lado dos governistas logo que Luciano Ducci (PSB) deixou a prefeitura. Por isso, o professor universitário já vinha declarando ter restrições pessoais no caso de um apoio formal do PT à candidatura de Ducci nas eleições de outubro.

Com a decisão da executiva nacional de não lançar candidato próprio e de compor com o médico e também com o deputado estadual Goura (PDT), Paulo Opuszka optou por não participar ativamente da campanha.

Mas, no 2º turno, entre Pimentel e Cristina Graeml (PMB), a liderança petista declarou explicitamente apoio ao atual vice-prefeito, principalmente pela sua boa relação com o atual chefe do executivo Rafael Greca (PSD).

Agora, fora do PT, Paulo busca se consolidar como articulador político na Câmara de Vereador, principalmente porque tem boa relação com o presidente municipal do Partido dos Trabalhadores, Ângelo Vanhoni (PT) e porque ainda não há um consenso no União Brasil sobre como a bancada de quatro vereadores se comportará na relação com o futuro gestor da capital.

Ou seja, para Pimentel, vai ser preciso ter mais diálogo com os parlamentares do que Greca teve nesses últimos oito anos. E nesse cenário de incertezas, toda ajuda deve ser bem-vinda.

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