Bolsonaro diz que pedágio deve ficar até 40% mais barato no PR, com novas concessões

Publicado em 8 nov 2021, às 07h26. Atualizado às 07h50.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) concedeu uma entrevista exclusiva a veículos do Grupo RIC durante sua visita à cidade de Castro, no Paraná, no último sábado (6). Durante a conversa com o jornalista Marc Sousa, o mandatário comemorou o sucesso do projeto que trata da concessão de rodovias que cortam o Paraná

Bolsonaro ressaltou que entre os principais ganhos está a relevante diminuição nos preços dos valores cobrados pelos pedágios e pontuou que o resultado só foi possível graças ao trabalho conjunto do governo estadual como o Ministério da Infraestrutura. 

“O Paraná é um dos estados que tem o pedágio mais alto do Brasil. Não é culpa do governador não, vem de lá de trás. E o pedágio de moto também fiquei sabendo que custa em torno de R$ 9. Então eu acertei com o Tarcísio, porque o que repercute na arrecadação final, as motos está em torno de 0,2%, muito pouco. Então, zeramos os pedágios de motos aqui no estado do Paraná e reduzimos em torno de 40% o valor do pedágio”,

disse o presidente. 

Ele ainda falou sobre como o Ministério da Infraestrutura tem trabalhado e obtido bons frutos por se basear em conhecimentos técnicos. “A parte da infraestrutura tem isso e muito mais, o trabalho desse ministério é excepcional. O nosso Ministério, a forma de escolher pelo critério técnico tem marcado a política nacional, e o Tarcísio é uma pessoa que realmente está fazendo a diferença na infraestrutura do Brasil”. 

Ainda dentro da questão de infraestrutura, o político destacou atuação do ministro Tarcísio Gomes de Freitas pela expansão do modal ferroviário no Brasil. “No início do governo, nós assinamos um contrato com a empresa Rumo, de modo que no começo do ano que vem, será concluída a ferrovia Norte/Sul, que nasce lá no Maranhão, passa por Tocantins, Goiás e vai até o Porto de Santos, em torno de 4 mil Km. Faltava 1500, está sendo concluído também. Além de outras que eu chamo de costela, que é, por exemplo, a ferrovia de integração centro-oeste, transnordestina e a malha paulista também, que estava há muito tempo parada por questões burocráticas dentro do TCU.  Isso vai nos ajudar muito porque nós temos problema de refino de petróleo no Brasil, vai diminuir o consumo diesel, que é muito importante não só para questão do meio ambiente como para baratear cargas”, finalizou. 

Assista a entrevista na íntegra: