PGE pede que invasão na Alep durante greve dos professores seja investigada

Procurador solicita que manifestantes sejam investigados em inquérito policial por condutas antidemocráticas

por Guilherme Becker
com informações do Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan
Publicado em 14 jun 2024, às 08h31.

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) pediu à Polícia Civil do Paraná (PCPR) a instauração de um inquérito para apurar a invasão de professores na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), durante a greve dos professores. Os manifestantes acessaram o prédio no dia 3 de junho, pouco antes do início da votação sobre a terceirização da gestão de 204 escolas públicas.

Invasão na Alep aconteceu no dia 3 de junho
Invasão na Alep aconteceu no dia 3 de junho (Foto: Orlando Kissner/ Alep)

A solicitação encaminhada à corporação foi assinada pelo procurador-geral do estado, Luciano Borges dos Santos. No documento, o representante pede que os manifestantes sejam investigados por meio de um inquérito policial por supostas condutas antidemocráticas.

Conforme o procurador, é possível comprovar a ciência da APP-Sindicato em cada uma das ações que ocorreram durante as manifestações. Desde a manutenção da greve, mesmo com decisão judicial proibindo a paralisação, e também a convocação de professores para o Centro Cívico, no dia que ocorreu uma invasão ao prédio da Alep.

Em outro trecho do documento, o procurador indica que durante a noite do dia 03 de junho, a APP-Sindicato comunicou por meio de suas redes sociais a manutenção da greve, mais uma vez demonstrando desobediência à ordem judicial.

A produção do Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, procurou a APP-Sindicato, que não respondeu às solicitações de resposta.

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