Palácio presidencial na Bolívia é invadido por militares armados

"Manifestamos a nossa solidariedade para com o presidente Luis Arce", disse o diplomata uruguaio Luis Almagro, afirmando que a entidade não tolerará a ruptura da ordem institucional no país

Publicado em 26 jun 2024, às 18h16. Atualizado às 18h34.

O Palácio presidencial em La Paz, capital da Bolívia, foim cercado e invadido por militares armados e tanques do Exército, nesta quarta-feira (26). O presidente da Bolívia, Luis Arce, denunciou a situação como “mobilizações irregulares” de tropas diante da sede do governo em La Paz.

Palácio presidencial na Bolívia é invadido por militares armados
Autoridades denunciam a situação como golpe (Foto: REUTERS)

“Denunciamos as mobilizações irregulares de algumas unidades do exército boliviano. A democracia deve ser respeitada”, escreveu o presidente na rede social X, o antigo Twitter.

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O padrinho político de Arce, Evo Morales, denunciou um golpe de Estado em andamento na Bolívia. Segundo o ex-presidente, militares cercaram a Plaza Murillo, sede do Executivo boliviano.

Evo foi deposto por militares em 2019, em meio a intensos protestos no país que o acusavam de fraudar as eleições.

Pouco depois das declarações de Arce, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, o diplomata uruguaio Luis Almagro, disse que a entidade não tolerará a ruptura da ordem institucional no país.

“Manifestamos a nossa solidariedade para com o presidente Luis Arce. A comunidade internacional e a Secretaria-Geral da OEA não tolerarão qualquer forma de violação da ordem constitucional legítima na Bolívia ou em qualquer outro lugar”, disse Almagro. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS).

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