Palácio presidencial na Bolívia é invadido por militares armados
"Manifestamos a nossa solidariedade para com o presidente Luis Arce", disse o diplomata uruguaio Luis Almagro, afirmando que a entidade não tolerará a ruptura da ordem institucional no país
O Palácio presidencial em La Paz, capital da Bolívia, foim cercado e invadido por militares armados e tanques do Exército, nesta quarta-feira (26). O presidente da Bolívia, Luis Arce, denunciou a situação como “mobilizações irregulares” de tropas diante da sede do governo em La Paz.
“Denunciamos as mobilizações irregulares de algumas unidades do exército boliviano. A democracia deve ser respeitada”, escreveu o presidente na rede social X, o antigo Twitter.
Leia também:
- Rosângela Moro é absolvida no TRE no processo de mudança de domicílio eleitoral
- Corrupção eleitoral: 62% dos eleitores conhecem pessoas que venderam o voto
- Leitura da Bíblia em sessões da câmara de Araucária é inconstitucional, decide TJ
O padrinho político de Arce, Evo Morales, denunciou um golpe de Estado em andamento na Bolívia. Segundo o ex-presidente, militares cercaram a Plaza Murillo, sede do Executivo boliviano.
Evo foi deposto por militares em 2019, em meio a intensos protestos no país que o acusavam de fraudar as eleições.
Pouco depois das declarações de Arce, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, o diplomata uruguaio Luis Almagro, disse que a entidade não tolerará a ruptura da ordem institucional no país.
“Manifestamos a nossa solidariedade para com o presidente Luis Arce. A comunidade internacional e a Secretaria-Geral da OEA não tolerarão qualquer forma de violação da ordem constitucional legítima na Bolívia ou em qualquer outro lugar”, disse Almagro. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS).
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui.