Quem é Edinho Silva, cotado para ocupar lugar de Pimenta em ministério de Lula

Atual prefeito de Araraquara (SP) é um dos nomes ventilados para substituir o ministro-chefe da Secom

Publicado em 15 maio 2024, às 14h59.

O atual prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), é um dos nomes cotados para assumir a Secretaria de Comunicação Social (Secom), com a saída de Paulo Pimenta do cargo. As informações são da CNN. Edinho Silva é ex-ministro-chefe da Secom, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Além disso, é homem de confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Quem é Edinho Silva, cotado para ocupar lugar de Pimenta em ministério de Lula
Edinho Silva (PT) quando era ministro da Secom no governo de Dilma Housseff. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo)

Atualmente, o petista está em seu quarto mandato como prefeito de Araraquara (2001 e 2008 e de 2017 até a atualidade), cidade a cerca de 276 km da capital paulista. O político também já foi presidente do PT entre 2009 e 2013, eleito com mais de 90% dos votos entre os filiados. Além disso, Edinho Silva foi deputado estadual por São Paulo entre 2011 e 2015, assim como coordenou a campanha presidencial de Lula em 2022.

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Com graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara, Edinho Silva tem mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

No passado, Lula demonstrou ter Edinho em alta consideração, como recordou a CNN. O petista foi um dos nomes discutidos para uma eventual substituição de Gleisi Hoffmann na presidência do PT. Na época, cogitou-se que ela poderia assumir o Ministério da Justiça no começo de 2024, após a saída do atual ministro do STF Flávio Dino.

Saída de Paulo Pimenta

Pimenta sai da Secom para atuar como ministro extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. Ele deve assumir o posto nesta quarta-feira (15), assim como ocupar o cargo pelo menos até o final de 2024.

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Segundo apuração da CNN, a criação do novo gabinete, de autoridade federal, tem o intuito de reforçar a mensagem de que o governo não abandonou o Rio Grande do Sul e a ideia é que a estrutura funcione de forma similar à casa de governo em Roraima, que atende os povos indígenas que enfrentam uma crise humanitária.

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