Ratinho Junior reúne secretários e cobra redução de gastos
O governador Carlos Massa Ratinho Junior se reuniu nesta segunda-feira (27) com a equipe de secretários para alinhar as metas da gestão de seu segundo mandato no Governo do Paraná. A principal orientação é um trabalho firme na redução dos gastos para ampliar a eficiência da máquina pública nos seus diversos programas.
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“A redução dos custos da máquina é uma tecla que vamos bater muito. Os gastos têm que ser reduzidos e revisados diariamente em todas as áreas para potencializar os investimentos, aquilo que fica de caráter permanente para toda a sociedade”, afirmou Ratinho Junior.
“Também queremos diminuir a burocracia das secretarias e órgãos estaduais, para isso deve ser feito um trabalho em sinergia. Já fizemos isso nos últimos quatro anos, mas com a pandemia de Covid-19 esse olhar interno ficou muitas vezes em segundo plano. Cada pasta tem que fazer a sua lição de casa para deixar a máquina mais ágil e mais rápida”, disse.
Outra orientação é reduzir gastos com frota, ampliando a participação do TáxiGov no deslocamento dos servidores, além da realização de certames para a locação de veiculos, com custos menores de manutenção.
Além disso, o governador também afirmou que o Estado está firmando um convênio com o Tribunal de Justiça do Paraná para que imóveis que não estão sendo utilizados pelo Judiciário abriguem núcleos regionais das secretarias, já que muitos deles ainda gastam com aluguéis.
A redução dos gastos também é necessária com o cenário de queda na arrecadação, principalmente após a redução das alíquotas dos impostos que incidem sobre combustíveis e energia elétrica. Segundo o secretário estadual da Fazenda, Renê Garcia, o Estado deixou de arrecadar R$ 3,2 bilhões no ano passado. Além disso, uma recessão global causada pelo aumento da taxa de juros nos mercados americano e europeu reduz a expectativa de crescimento do PIB nacional, o que também impacta na arrecadação.
“Teremos que fazer um ajuste na qualidade do gasto e na revisão de programas. Como tivemos um superávit expressivo ao longo dos últimos anos, temos dinheiro em caixa para manter os gastos e
investimentos do Estado, mas é necessário ter esse ajuste pensando a médio e longo prazo”, explicou Garcia.