O corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luis Felipe Salomão, concluiu o relatório sobre as correições feitas na 13ª Vara Federal de Curitiba e também no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. O documento deve ser apresentado em reunião do CNJ após o julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que pede a cassação do senador Sergio Moro (União Brasil) por abuso de poder econômico na pré-campanha de 2022.

Fontes consultadas pela reportagem confirmaram que Salomão deve levar o relatório ao CNJ no mesmo dia que a corte decidir analisar o caso envolvendo a juíza Gabriela Hardt, que é investigada pela homologação da “Fundação Lava Jato” e por supostamente ter sido omissa após receber denúncias de irregularidades na gestão de Sergio Moro como juiz da operação.

O documento ainda não foi divulgado, porque, segundo fontes, poderiam dar a interpretação de que há uma movimentação para contaminar o julgamento contra Moro no TRE. A análise dos processos movidos por PT e PL estão agendadas para os dias 1º, 3 e 8 de abril na justiça eleitoral paranaense.

Com a conclusão do julgamento envolvendo a vida política do hoje senador, o CNJ deve dar andamento ao processo jurídico. Pessoas que tiveram acesso ao relatório apontam que a juíza Gabriela Hardt deve sofrer sanções e, na sequência, processos criminais serão abertos contra expoentes da Lava Jato em pelo menos 4 frentes:

  • Fundação Lava Jato;
  • Acusações de Tacla Duran;
  • Acusações de Tony Garcia;
  • Acordos de leniência e atuação conjunta entre a justiça e o MP.

A próxima reunião do Conselho Nacional de Justiça está marcada para o dia 2 de abril. Um dia após o início do julgamento contra o senador Sergio Moro.

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26 mar 2024, às 21h49. Atualizado em: 27 mar 2024 às 17h30.
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