Salvando a Amazônia em terras do Leblon
“Não existe aviões na FAB, capazes de competir com uma famosa cantora lacradora rebolando de lingerie para salvar a Amazônia em chamas”.
Um cantor, poeta tropicalista “liberal”, desfilava na Av. Vieira Souto, seu quintal, com burgueses socialistas – e livres. O movimento era “apartidário”. Um boneco inflável gigantesco com os dizeres “Lula Livre” foi apenas uma feliz coincidência.
Mas a atração principal de um circo é sempre o palhaço: um presidente francês interessado nos recursos do agronegócio brasileiro, subitamente virou expert em floresta tropical.
Junto de seus pares desenvolvidos, deve ao Brasil bilhões de reais, prometidos pelos próprios no acordo de Paris, em 2015.
Para agradar sua trupe de fãs, ofertou uma esmola ao Brasil — 20 milhões de euros — para quem deve bi, é de deixar até os Empreiteiros envergonhados.
Mas o artista circense foi além: afirmou que parte do território brasileiro é “do mundo”, o “pulmão do planeta”, e outras frases lindas para redes sociais.
Contou com o apoio irrestrito da esquerda brasileira. A mesma trupe que brada “O petróleo é nosso”, enviaria a Amazônia por FedEx (porque os Correios não funcionam) ao Macron.
Digam o que disserem, se há algo que o Exército Brasileiro entende mais do que os meros mortais, é de Amazônia. O próprio ministro do Gabinete de Segurança Institucional , Gen. Heleno, morou por lá durante anos.
Duvido que um soldado raso ou general atearia fogo num arbusto qualquer para prejudicar este ou aquele político. Mas quando leio reportagem da revista de cunho esquerdista sobre um(a) morador(a) acusando agentes do ICMBio por incêndio criminoso, não duvido.
De reitores de universidades a agentes na ponta de lança, o clima é de boicote ao presidente brasileiro.
Acho que as críticas bem-intencionadas ao presidente, e a esta ou aquela ação, devem ser respeitadas. Todo governo deve ser vigiado, jamais o contrário. Sorte a deste que a oposição consegue ser pior, muito pior.
O que entristece é ver mais uma causa justa, a defesa da Amazônia, ser sequestrada e ridicularizada pelos paladinos da justiça social.
Na França ou no Baixo Leblon, só quem ganhou com as chamas foram os políticos populistas. E as celebridades que mentalizaram a Amazônia fazendo yoga na cobertura.
A pátria do iluminismo e o seu “palhaço” preferem a reeleição e o protecionismo econômico
a prosperidade global.