Suspeito de financiar atos violentos, “Pai da Soja” fica em silêncio na CPMI

por João Marochi
com supervisão de Giselle Ulbrich
Publicado em 3 out 2023, às 17h39. Atualizado às 17h40.

O empresário Argino Bedin, conhecido como “Pai da Soja”, compareceu nesta terça-feira (3) na CPMI que investiga os atos de 8 de janeiro, mas não respondeu às perguntas dos parlamentares.

Após a vitória de Lula nas eleições do ano passado, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) identificou que 16 caminhões de propriedade de Bedin ou de familiares saíram de Sorriso (MT) em direção à Brasília.

Protegido por um habeas corpus expedido pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, o empresário optou por não prestar esclarecimentos aos parlamentares.

A relatora da CPMI, Eliziane Gama (PSD-MA) disse que tinha muitas dúvidas a serem esclarecidas. A oposição defendeu o empresário e disse que ele não poderia ser responsabilizado pelos atos dos manifestantes.