Uns com menos, outros com mais
Diante desse cenário, a representatividade de alguns estados tem sido prejudicada, enquanto outros são beneficiados. É o caso do Pará, por exemplo, que tem os mesmos 17 assentos na Câmara desde a eleição de 1986 – primeiro pleito pós-ditadura e responsável por eleger os parlamentares para a Assembleia Nacional Constituinte.
A população do estado cresceu, mas o Pará não conseguiu atualizar o número de vagas. O estado deveria ter ganhado quatro vagas na eleição de 2014, e permanecido com elas até então, assim como Santa Catarina. Já o Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso deveriam ter ganhado duas vagas cada.
Na contramão dos que conquistariam novos assentos estão Bahia, Rio Grande do Sul, Piauí e Paraíba que perderiam duas vagas cada. Pernambuco e Alagoas, uma cada e o Rio de Janeiro lideraria a perda com quatro vagas a menos. O Paraná, o Distrito Federal e os demais estados se manteriam com o mesmo número de vagas.
Os dados são do levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
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