Vereadores de Curitiba votam projeto para aumentar vida útil dos táxis

por Giselle Ulbrich
com informações da CMC
Publicado em 23 maio 2021, às 16h05. Atualizado às 16h06.

Câmara Municipal de Curitiba (CMC) analisa, na sessão plenária desta segunda-feira (24), projeto de lei para aumentar, de cinco para até sete anos, a vida útil dos táxis cadastrados na Urbs, conforme o ano-modelo dos veículos. Outra proposta é que a contagem do prazo seja suspensa enquanto a capital estiver sob a vigência do decreto de emergência em saúde pública em função da pandemia da Covid-19. O autor, Tico Kuzma (Pros), justifica que esses são apelos da categoria, já impactada pelo novo coronavírus. 

A matéria pretende alterar a redação da lei municipal 13.957/2012, que regulamenta a prestação do serviço de táxi na capital e estabelece a vida útil de cinco anos. O prazo poderia ser ampliado por dois anos desde que, além da vistoria semestral realizada pela Urbs, seja apresentado o laudo de inspeção técnica, a partir do quinto ano. 

Kuzma aponta que, apesar de a lei 13.957/2012 estabelecer a vida útil de cinco anos, o decreto 100/2018 possibilita a prorrogação do prazo por dois anos, conforme resultado da vistoria semestral e do laudo de inspeção técnica anual. Assim, a ideia é adequar a legislação “à realidade”. 

Ainda segundo o projeto de lei, a contagem da vida útil não ocorreria, para veículos já cadastrados na Urbs, durante a vigência da situação de emergência em saúde pública em Curitiba, decretada em março do ano passado (421/2020). Encerrada a situação de emergência em função da pandemia, o período seria acrescentado à vida útil dos táxis. 

Com adequação do texto legal e a suspensão temporária da contagem da vida útil, acrescenta o presidente do Legislativo, os taxistas não seriam obrigados, em meio à pandemia, a substituírem seus veículos. Se aprovadas pelos vereadores e sancionadas pelo prefeito, as regras entrarão em vigor a partir da publicação no Diário Oficial do Município (DOM).