Vereadores de Maringá aprovam aumento de 43% nos próprios salários
A Câmara dos Vereadores de Maringá aprovou, em sessão realizada na manhã desta quinta-feira (8), o aumento no número de cadeiras, de 15 para 23 vereadores, para a próxima legislação. Também foi aprovado o aumento nos salários de vereadores e do presidente da Câmara, que devem chegar a pouco mais de R$ 15 mil, um aumento de 43%.
Leia mais:
- Por suspeita de fraude em licitação, MP realiza operação em secretaria municipal de Maringá
- Quatro homens suspeitos de assalto a banco no interior do Paraná são presos em São Paulo
- Casal embrulha maconha como presentes de Natal, mas é descoberto pela polícia no Paraná
Apenas a vereadora Cris Lauer (PSC) votou contra as alterações. O plenário da Câmara ficou lotado de manifestantes contrários à medida.As mudanças devem valer apenas para a próxima legislatura, que se inicia a partir de 2025, após as eleições de 2024. Os salários atuais dos vereadores são de pouco menos de R$ 10 mil.
Os vereadores também alteraram a lei orgânica da Casa para poder garantir o 13º salário e o terço de férias. Como os textos não receberam emendas, eles devem passar por apenas mais uma votação, que está marcada para a sessão do dia 19.
A justificativa da Casa de Leis municipal para a alta no número de vereadores é de aumento na representatividade. De acordo com a Constituição Federal, uma cidade do porte de Maringá, com população entre 300 e 450 mil habitantes, pode ter uma Câmara com até 23 vereadores. A atual composição da Casa, com 15 vereadores, é referente a municípios com população entre 50 e 80 mil pessoas.
Dois vão para delegacia após confusão
Após a votação dos textos polêmicos, mas ainda durante a sessão, uma confusão se instaurou e a sessão precisou ser interrompida. Dois homens mais exaltados precisaram ser retirados do plenário e levados para a delegacia.
Os encaminhados para a delegacia serão autuados por ameaça, calúnia e difamação. Um deles tentou invadir o plenário e teria ameaçado o vereador Sidnei Oliveira Telles Filho. O outro teria caluniado o vereador e delegado Luiz Claudio da Silva Alves.
