Chuvas Rio Grande do Sul: mortes, estragos e chegada de Lula; veja tudo que se sabe

Até o momento, 24 óbitos foram confirmados e 21 pessoas estão desaparecidas

Publicado em 2 maio 2024, às 18h01. Atualizado às 18h08.
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O número de mortos causados pelos temporais que assolam o Rio Grande do Sul subiu para 24. Até o momento, a Defesa Civil confirmou 13 mortes, enquanto a Brigada Militar confirmou outras 11. Além disso, 21 pessoas estão desaparecidas. As informações são do Metrópoles.

Chuvas no Rio Grande do Sul
Até o momento, mais de 10 mil pessoas estão desabrigadas por causa dos temporais. (Foto: Diego Vara / Reuters)

Estragos

Os danos se estendem por 147 municípios, onde as consequências incluem inundações, deslizamentos de terra e quedas de barreiras. As regiões mais afetadas do Estado são a Central, dos Vales, Serra e Metropolitana de Porto Alegre. Além disso, 10 mil pessoas estão desabrigadas.

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Destacando-se entre os episódios, o colapso da barragem 14 de Julho, situada no Rio das Antas, entre Cotiporã e Bento Gonçalves, foi atribuído às intensas chuvas que têm assolado o estado. O anúncio foi feito pelo prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Segabinazzi, na quinta-feira (2/5).

Barragem de usina rompe parcialmente

Parte da barragem da Usina Hidrelétrica 14 de Julho, se rompeu na tarde desta quinta-feira (2), em Cotiporã, no Rio Grande do Sul. O governador Eduardo Leite disse nas redes sociais que o colapso não deverá causar a “devastação de uma enxurrada”. Apesar disso, Leite alerta que a população das cidades que ficam abaixo do local devem sentir os efeitos do aumento do nível do rio Taquari.

A Defesa Civil disse em nota que a população já foi alertada antes para a elevação do rio e, por isso, os moradores foram evacuados das áreas de risco de rompimento da barragem.

A Defesa Civil disse em nota que a população já foi alertada antes para a elevação do rio e, por isso, os moradores foram evacuados das áreas de risco de rompimento da barragem.

Prefeitura de Esteio declara situação de emergência

A prefeitura de Esteio decretou situação de emergência na cidade, que fica a 24 quilômetros da capital, Porto Alegre, em razão das fortes chuvas que atingem a cidade, bem como diversas regiões do estado nos últimos dias.

O decreto municipal 8.134/2024 foi assinado na terça-feira (30), pelo prefeito Leonardo Pascoal, conforme informações da prefeitura municipal. O documento confirma a necessidade de mobilização do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, sob a coordenação da Defesa Civil Municipal, vinculada à Secretaria Municipal de Segurança Pública (SMSP), autoriza a adoção de medidas administrativas excepcionais para atendimento à população nas áreas atingidas.

Entre outras medidas, o Decreto permite a convocação de voluntários para auxiliar na realização de diferentes ações e realizar campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada. Além disso, possibilita que autoridades administrativas e agentes de defesa civil entrem em residências, mesmo sem o consentimento do morador. Assim, podem prestar socorro ou determinar a evacuação do local, por exemplo.

Alerta em barragem

As chuvas provocaram um alerta de rompimento da barragem Santa Lúcia, localizada no município de Putinga, cidade localizada a cerca de 210 quilômetros da capital Porto Alegre.

A informação foi confirmada pela prefeitura da cidade na última terça-feira (1º). Conforme o comunicado, a situação é gravíssima e há risco de rompimento. Na quarta-feira (1º), mais de 50% dos moradores da região central do município já começaram a evacuação.

Segundo o jornal Correio do Povo, a estrutura, que está desativada, pode inundar mais da metade da cidade.

Lula chega ao Rio Grande do Sul

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou nesta quinta-feira (2), em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, para sobrevoar as áreas afetadas pelas fortes chuvas. O chefe do Executivo Federal se reuniu com o governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), na Base Aérea de Santa Maria.

cias. Os moradores podem pedir ajuda pelos telefones 153 e (51) 98600-8355.

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