De que é feito e para que serve um implante dentário?

A falta de um ou mais dentes pode impactar de várias maneiras a qualidade de vida de uma pessoa. Não só pela estética do sorriso, mas também atrapalhando funções como mastigação, digestão e até a respiração. Nesses casos, uma das alternativas é a colocação de implantes dentários. Com o avanço da implantodontia no Brasil e o desenvolvimento de produtos nacionais, com alta qualidade técnica, mas muito mais acessíveis que os importados, esse cenário tem mudado. 

Mesmo assim, muitos pacientes desconhecem ou ainda têm dúvidas sobre, afinal, o que é um implante dentário e como ele pode trazer qualidade de vida. Primeiro é importante diferenciar o implante da prótese. O implante dentário é o dispositivo utilizado para substituir a raiz do dente, e é popularmente chamado de pino ou parafuso. Ele é colocado na gengiva para dar suporte às próteses que substituem a parte visível do dente. Implante, portanto, é aquilo que não fica visível. É o que serve para dar sustentação à parte aparente que substitui o dente e que leva o nome de prótese.

Uma das grandes responsáveis pela democratização dos implantes no Brasil é a indústria paranaense Neodent, hoje líder no país nesse setor. A maioria dos implantes são feitos de titânio, um material biocompatível com o organismo dos seres humanos, o que diminui o risco de rejeição. E, com o avanço das pesquisas, outros materiais vêm sendo estudados e usados para desenvolvimento de novos produtos, como é o caso dos implantes de cerâmica hoje produzidos pela Neodent, que têm forte apelo estético pela sua coloração branca, como a raiz dos dentes.

“Quando são de qualidade e feitos por bons profissionais, os implantes se unem ao osso maxilar e proporcionam adaptação completa. Ao paciente cabe manter uma higiene bucal adequada e fazer acompanhamento constante com o dentista”, explica o dentista e diretor de Novos Produtos e Práticas Clínicas da Neodent, Sergio Bernardes.

Quem precisa de implante?

Os implantes são indicados para pacientes com os ossos da face completamente desenvolvidos, com tamanho e posição já definidos. Isso ocorre a partir dos 17 ou 18 anos, em média. O implante unitário é feito quando há necessidade de reposição de um único dente ou caso haja perda de dentes que não estão em sequência.

O implante múltiplo é feito em pessoas que tiveram perda de três ou quatro dentes em sequência e substituem as populares “pontes”. 

Já os implantes com prótese protocolo são recomendados para pessoas que tiveram perdas de vários ou todos os dentes. É uma ótima opção para recuperar a função completa da mastigação dos alimentos e da fala e são um substituto às dentaduras totais móveis.

“Os implantes preservam a estrutura óssea e recuperam a qualidade da mastigação, do paladar e da fala, e o paciente ainda fica satisfeito com a parte estética, contribuindo para a retomada de sua autoestima”, observa Bernardes.

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