Envolvimento das lideranças é fundamental para mudanças
Em fevereiro deste ano, a Fibracem, uma das principais indústrias do setor de telecomunicações de rede óptica no Brasil, participou do piloto da Mentoria ESG, do Sesi Paraná. Na mentoria, os documentos na empresa são analisados, os colaboradores passam por uma capacitação ESG e, então, pelo preenchimento de um diagnóstico que vai apresentar o nível de maturidade em sustentabilidade da empresa. A partir desse diagnóstico, indicadores são priorizados para serem potencializados por meio da ferramenta lean.
“Nos últimos meses fizemos um trabalho minucioso de olhar para nossos macroprocessos, valores, competências, colaboradores, bem-estar e políticas internas, e colocamos em prática planos muito significativos sobre este tema”, afirma a CEO da companhia, Carina Bitencourt. “Sabemos que a conscientização é constante e temos muito a fazer e mudar nosso olhar, mas esse trabalho representa, nesse marco de 30 anos de história, o nosso compromisso em seguir evoluindo e gerando impacto positivo a todos os colaboradores, sociedade e ambiente”, completa.
Para o gestor BPM, planejamento estratégico e SGQ da Fibracem, Leonardo Freitas, especialista responsável pela implementação do programa ESG, uma das metas da empresa nesta nova fase é o desenvolvimento da cidadania e do impacto positivo à sociedade, no contexto em que a companhia está inserida. “O objetivo é trabalhar em conjunto com fornecedores diretos e indiretos”, revela.
Para chegar às mudanças tão relevantes, que mudaram a cultura da empresa, houve o envolvimento da diretoria com a formação de um comitê com setores e profissionais multidisciplinares para desenvolvimento das ações. “Estamos orgulhosos da mudança de visão e direcionamento que o programa ESG nos traz como resultado”, finaliza Leonardo.
Sobre a Chamada Sesi ESG
A Mentoria ESG do Sesi está sendo ofertada para indústrias paranaenses de todos os portes por meio da Chamada Sesi ESG. O objetivo é disseminar o conceito e a prática do ESG entre as indústrias paranaenses, com foco em desenvolver ações que melhorem os processos ambientais, sociais e de governança da indústria.
Funciona assim:
Na primeira fase, empresas com CNAE industrial paranaense passam pela mentoria ESG, com capacitação, diagnóstico e mapeamento dos indicadores a serem potencializados por meio da ferramenta lean. “A indústria tem um papel fundamental na adoção de práticas ESG e, no Paraná, muitas empresas já estão atuando a partir dessa perspectiva”, é o que explica Fabrício Lopes, gerente executivo de Tecnologia, Inovação e Responsabilidade Social do Sistema Fiep.
Na segunda fase, ideias de novas tecnologias ou produtos que surgirem na primeira fase, podem ser inscritas para serem desenvolvidas com o apoio dos Institutos Senai de Tecnologia e Inovação. Em 2023 e 2024, a meta é beneficiar mil indústrias paranaenses por meio da chamada. “Reduzir o impacto ambiental, desenvolver a comunidade do seu entorno e criar processos para uma gestão eficaz, são ações que só trazem ganhos para a indústria, o mercado e a sociedade”, finaliza Fabrício.
Saiba mais em www.sesipr.org.br/chamadasesiesg.