Ser coletivo é tudo
O primeiro filme, veiculado em julho, entrelaça as histórias da Solange, que trabalha como caixa em um supermercado, garantindo os produtos essenciais dos curitibanos, e da Nalva, enfermeira que atua na ala da Covid de um hospital, cuidando dos pacientes, entre eles amigos e familiares da Solange. Ambas dependem dos ônibus para chegar aos seus seus postos de trabalho. O vídeo termina com a seguinte mensagem: “O trabalho delas é essencial. O transporte público também. Hoje, e sempre, ser coletivo é tudo”. Dos filmes foram adaptados spots para as rádios.
Desde o início de agosto está no ar o segundo vídeo. Nele, novamente as histórias se misturam. Talita, aplicadora de vacinas contra a Covid-19, aparece no ponto de ônibus fazendo o sinal de parada para o motorista Marcos. É ele quem a leva todos os dias aos postos de saúde. E, quando chega o dia do Marcos se imunizar, é a Talita quem aplica a vacina nele. Novamente se repete a mensagem final da essencialidade do trabalho de ambos e do transporte público.
A campanha publicitária contará ainda com um vídeo de encerramento. O objetivo é resgatar as profissões da Solange, Nalva, Marcos e Talita e mostrar outras profissões essenciais, como porteiro, frentista, padeiro, policial, gari. Em comum nas histórias deles está a importância do transporte público para que eles possam exercer suas funções.
“As peças ressaltam o transporte coletivo como uma atividade essencial que garante o funcionamento de outras atividades essenciais”, disse o diretor-executivo, Luiz Alberto Lenz César.
“Muita gente criticou o transporte coletivo durante a pandemia sem nem se dar conta de que os ônibus ajudam a combater o coronavírus, pois são eles que levam enfermeiras aos hospitais, que possibilitam que aplicadores de vacina cheguem aos postos de saúde”, disse Lenz César.
“Tudo o que você comprou on-line só chegou até você porque o porteiro recebeu as encomendas. Você abasteceu o carro porque o frentista estava lá. Sem o ônibus, nada disso seria possível”, afirmou.
As Empresas de Ônibus de Curitiba reforçaram a higienização da frota desde o início da pandemia, em março do ano passado. Também disponibilizaram álcool em gel e máscaras aos seus colaboradores. Além disso, adesivaram uma máscara na parte frontal dos veículos biarticulados para chamar a atenção da população quanto à importância do uso. Buscaram e conseguiram a inclusão dos motoristas e cobradores como grupo prioritário dentro do Plano de Imunização, afinal eles atuam em um serviço essencial que não pode parar. E lançaram a Linha Solidária, com o objetivo de fazer o transporte gratuito de doações a comunidades carentes.
“Nós vamos sair dessa juntos e com saúde”, disse Lenz César, reafirmando o compromisso das Empresas de Ônibus de Curitiba com a saúde de seus colaboradores e passageiros.