Você sabe quantos brasileiros não possuem um só dente na boca?

Dificuldade de alimentação, de fala e problemas de autoestima surgem como consequências dessa realidade

Publicado em 21 jul 2024, às 09h00. Atualizado em: 11 jul 2024 às 11h29.

Quase 16% de toda população brasileira com mais de 18 anos perdeu 13 ou mais dentes, conforme indica a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse percentual corresponde a 34 milhões de pessoas que perderam praticamente metade de seus dentes, enquanto 14 milhões de brasileiros enfrentam a condição de serem edêntulos totais, ou seja, não possuem nenhum dente. 

A realidade dessas pessoas é bastante complexa, especialmente devido às dificuldades de alimentação. Outros problemas de saúde também podem ser registrados, como distúrbios na articulação temporomandibular – que é o encaixe da mandíbula com os demais ossos da face -, assimetria facial, má digestão e má absorção de nutrientes. Além dos desafios alimentares, a falta de dentes impacta na fala e na autoestima.

“É muito comum vermos pacientes com quadros de ansiedade ou depressão devido à perda dentária. Eles vêm rotineiramente com vergonha e isso impacta na saúde física e mental”, pontua o dentista e fundador da Neodent, Geninho Thomé.

Prótese removível x implante dentário

Ainda segundo dados do IBGE, 39 milhões de pessoas com idades entre 25 e 44 anos utilizam próteses removíveis. Popularmente conhecidas como dentaduras, o uso frequente pode trazer incômodos, especialmente durante as refeições. Nesse cenário, os implantes dentários surgem como uma opção mais confortável e segura, proporcionando uma maior estabilidade para o paciente. 

Os implantes dentários substituem as raízes dos dentes e são recomendados para pessoas que perderam um ou mais dentes, que em conjunto com a prótese fixada, que substitui e parte visível do dente, devolve a função dentária e contribui para a recuperação da autoestima. “O implante pode ser realizado quando os ossos da face do paciente estão completamente desenvolvidos, com tamanho e posição já definidos. Isso ocorre normalmente a partir dos 17 ou 18 anos. Após essa faixa etária, há indicação de implante para reposição dentária em qualquer idade, desde que haja uma avaliação adequada do dentista”, conclui Geninho.  

Saúde bucal em dia

É fundamental ressaltar que a saúde bucal pode ser mantida com cuidados adequados, incluindo a higiene bucal no início da manhã, antes de dormir, para garantir proteção durante o sono, quando o organismo produz menos saliva, e sempre escovar os dentes e usar o fio dental após as refeições. Além disso, a escova de dente deve ter cerdas macias e ser trocada a cada três meses ou antes, se apresentar desgaste das cerdas. Esses procedimentos protegem os dentes naturais e, em casos de uso de implantes dentários, promovem a longevidade do tratamento. 

A rotina de acompanhamento odontológico deve ser mantida por todos. O profissional é quem pode fazer avaliações e recomendações adequadas para cada caso. “Mais da metade dos brasileiros não vai ao dentista anualmente, segundo informações do Ministério da Saúde. É importante que a consulta regular ao profissional, pelo menos uma vez a cada seis meses, faça parte da rotina de todos”, completa o dentista. 

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