Startup de Curitiba usa Realidade Virtual e AI para ensinar inglês
Da redação
Uma nova escola de idiomas, de origem brasileira, chega à Curitiba trazendo Realidade Virtual e Inteligência Artificial com o objetivo de tornar mais assertivo o aprendizado da língua inglesa.
A Beetools é uma iniciativa da startup curitibana Beenoculus, que chegou ao mercado há cerca de três anos com o propósito de tornar mais prático o estudo do idioma ao mesmo tempo que cria um método atualizado para prender a atenção de alunos de novas gerações, ressalta Fabio Ivatiuk, CEO da Beetools. “Um dia, eu estava caminhando para uma aula e vi uma turma inteira olhando para seus celulares. Fui seguindo eles, eles se sentaram e a professora gritou para que eles guardassem o celular e aquilo me deu um estalo. As pessoas querem que os alunos aprendam da forma que aprendemos antigamente, mas será que a gente não consegue usar os dispositivos de hoje para ensinar de uma forma mais efetiva?”, questiona Ivatiuk.
Ele ressalta que a metodologia de sala invertida é utilizada para aprimorar o aprendizado, em que, primeiramente, o aluno faz as atividades pelo aplicativo e depois tira as dúvidas em sala de aula.
Além disso, por meio do uso do IBM Watson, os professores conseguirão avaliar as dificuldades no aprendizado ao mesmo tempo em que todas as tarefas serão entregues de forma automatizada. “Se o sistema de AI, por exemplo, identificar que um aluno está tendo dificuldades em aprender concordância verbal, a tecnologia concentrará mais exercícios neste tema”, explica.
Já a realidade virtual servirá para explicar uma situação ao aluno em um ambiente de uso prático do idioma. “Ao colocar o óculos, o estudante será imerso em situações onde ele precisará aplicar o idioma como se estivesse vivendo a cena na vida real”, complementa.
O empresário acrescenta ainda que foram necessários 13 meses para construir a metodologia da Beetools, que inaugura suas primeiras unidades em Curitiba neste mês de julho, incluindo ainda, o uso da gameficação para engajar os alunos.