Atendimento na maternidade do Hospital Evangélico pode ser suspenso em Londrina
O Hospital Evangélico (HE) de Londrina, no norte do Paraná, pode suspender o atendimento na maternidade em abril de 2023, caso o Sistema Único de Saúde (SUS) não reajuste o repasse de verbas. A situação foi divulgada nesta sexta-feira (21) pelo diretor da instituição, Eduardo Otoni, em reunião feita com o Ministério Público do Paraná (MPPR), prefeitos de 22 cidades e diretores de hospitais do município.
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O diretor do HE afirma que há 5 anos não há reajuste nos valores repassados para o hospital e que existe um déficit do SUS na área da maternidade avaliado em cerca de R$ 2 milhões por mês, que é custeado pelo hospital.
De acordo com o secretário da saúde Felippe Machado, “28% do orçamento de Londrina é aplicado na saúde, sendo que a obrigatoriedade é de 12%, além disso, os hospitais passam por dificuldade de escala médica”.
O pronto socorro do Hospital Universitário também está sem verbas para anestesistas, e opera com 120% da capacidade máxima. Segundo a superintendente do HU, Vivian Feijó, “Há uma escassez de especialistas, hoje vivemos uma crise de anestesistas”.