Covid em Curitiba: novo decreto prorroga bandeira amarela e recomenda trabalho remoto
A Prefeitura de Curitiba decidiu prorrogar as regras do último decreto contra o coronavírus por mais sete dias. A administração municipal recomenda a priorização do trabalho remoto ou virtual como medida para reduzir o risco de contaminação por Covid-19 ou Influenza (H3N2) no ambiente profissional. Veja a íntegra do decreto.
O último decreto foi publicado no dia 13 e permite até 70% de ocupação nos estabelecimentos em Curitiba.
A prefeitura destacou que, além da ocupação em até 70% de sua capacidade máxima, todos os estabelecimentos devem cumprir o Protocolo de Responsabilidade Sanitária e Social de Curitiba e as orientações, protocolos e normas da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e das demais secretarias e entidades competentes em relação à prevenção à Covid-19.
A decisão tomada pelo Comitê de Técnica e Ética Médica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) tem como objetivo reduzir a circulação de pessoas no ambiente de trabalho.
Isolamento obrigatório
Também vale, a partir desta quinta-feira (20), o Decreto Municipal 61/2022, que estabelece regras para a emissão de “Comunicado de Isolamento Domiciliar” por laboratórios clínicos, farmácias e drogarias e também define normas para o cumprimento do período de isolamento.
Com a medida, os laboratórios clínicos, farmácias e drogarias que realizam testagem para Covid-19 e Influenza ficam obrigadas a emitir o Comunicado de Isolamento Domiciliar para pessoas detectáveis para as doenças, conforme modelo fornecido pela SMS.
Pessoas jurídicas devem acatar os termos de isolamento e afastar do ambiente de trabalho os funcionários próprios ou terceirizados, estagiários, sócios, fornecedores, colaboradores, voluntários, prestadores de serviços ou de outros vínculos que estejam com determinação de medida de isolamento domiciliar, até o final do prazo definido.
O documento também reforça a obrigatoriedade do cumprimento da determinação da medida de isolamento domiciliar por pessoas físicas, conforme legislação vigente.
O diretor de epidemiologia Alcides Oliveira disse que embora o número de internamentos não esteja crescendo na mesma proporção que o número de casos, devido a alta cobertura vacinal da população, o cenário de aumento deve ser avaliado com cautela pelas autoridades de saúde e é necessário a adoção de regras para contenção.
O descumprimento das novas normas está sujeito a infrações sanitárias, que podem ir desde processos administrativos, multas e a cassação da Licença Sanitária do estabelecimento.
Epidemia de H3N2
A Secretaria de Estado da Saúde confirmou, na terça-feira (18) mais 481 casos e 28 óbitos pela infecção da H3N2 (um tipo do vírus Influenza A) no Paraná. Agora, o Estado soma 1.313 confirmações e 40 mortes em 187 municípios.
Segundo a prefeitura, 28 óbitos registrados no último boletim envolvem 15 mulheres e 13 homens com idades que variam de 19 a 100 anos.
Os diagnósticos estão sendo monitorados e contabilizados desde dezembro do ano passado, quando a doença começou a circular no Estado de maneira atípica. Na última semana o Paraná decretou situação de epidemia de H3N2.