Hepatite infantil: OMS confirma primeira morte pela doença de origem desconhecida
A Organização Mundial da Saúde confirmou na última segunda-feira (25), a primeira morte por hepatite infantil de origem desconhecida. Até o momento não foram divulgadas informações sobre a criança ou o histórico de saúde dela.
A OMS confirmou que há 170 casos da doença registrados na Europa, nos Estados Unidos e em Israel. Os pacientes têm entre 1 e 5 anos de idade, mas até mesmo adolescentes já foram afetados.
Os pesquisadores estão investigando se a doença tem ligação com o coronavírus, pois parte das crianças foram diagnosticadas com Covid-19. Até o momento, o Reino Unido concentra o maior número de casos da doença, com 114 registros confirmados.
A OMS indicou que 17 das crianças afetadas (aproximadamente uma em cada 10) precisaram de um transplante de fígado após contrair a nova doença. Ainda segundo a organização, a hepatite infantil poderia ser causada por um adenovírus, talvez o tipo 41. Exames de sangue, urina e fezes dos infectados foram coletados para analisar e sequenciar os possíveis vírus causadores.
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Recomendações
A OMS recomenda que as mesmas medidas usadas para combater o coronavírus sejam usadas, como lavar as mãos e cobrir a boca ao tossir. Contudo, a organização até o momento não recomendou a adoção de medidas restritivas na entrada e saída para o Reino Unido ou os demais países já afetados, pois por enquanto não identificou que as viagens internacionais estejam relacionadas à proliferação de casos.
Principais sinais da hepatite
- Pele e olhos amarelados
- Perda de apetite
- Febre
*As informações são do R7