Paraná registra 15 novos casos de varíola dos macacos nesta quarta (3); veja boletim
A Secretaria do Estado da Saúde (Sesa) confirmou mais 15 novos casos de varíola dos macacos no Paraná, em boletim divulgado nesta quarta-feira (3). São 14 diagnósticos confirmados em Curitiba e um em Maringá, na região norte do estado. Com a atualização, o estado soma 36 casos até o momento.
Esse foi o primeiro caso registrado em Maringá. O paciente é um homem, entre 30 e 40 anos, que apresentou sintomas compatíveis com a doença e foi atendido em um hospital privado do município. Ele está estável, em isolamento domiciliar, e sendo monitorado pela Secretaria de Saúde.
Neste momento, em relação à monkeypox, a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (SMS) orienta maior atenção para pessoas que venham a apresentar na pele pústulas (bolinhas vermelhas com pus) após contato íntimo com alguém diagnosticado ou com suspeita para essa doença. Além das pústulas, deve se observar ocorrência de febre e gânglios inchados
Principais dúvidas sobre a varíola dos macacos
O que é a monkeypox?
É uma doença causada pelo vírus monkeypox, que ficou conhecida como varíola dos macacos.
Como se transmite?
O vírus monkeypox é transmitido quando alguém tem contato direto com as lesões de pele, secreções respiratórias ou com objetos contaminados usados por uma pessoa que está infectada.
Embora não seja uma infecção sexualmente transmissível, a doença pode ser passada durante a relação sexual pelo contato direto (pele a pele) entre as pessoas envolvidas.
Muitos dos casos registrados até o momento no mundo foram observados em homens que fazem sexo com outros homens. Mas qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode ser contaminada.
- Veja também: Confira os shows marcados para agosto em Curitiba
Quais são os sintomas?
A pessoa infectada apresenta lesões na pele de uma ou mais partes do corpo (rosto, pernas, braços, tronco ou região genital) e que podem se espalhar para outras partes do corpo nos dias seguintes.
As lesões aparecem, mais comumente, uma semana após o contato com alguém contaminado, mas este período, que é chamado de “incubação”, pode variar de 6 a 21 dias
As lesões lembram as da varicela (catapora), com a diferença de que estão todas no mesmo estágio de evolução.
A pessoa pode ter também febre, presença de “íngua” pelo corpo, dor de cabeça, dor muscular, calafrios e fraqueza.
O que fazer se apresentar alguma lesão como essa?
Neste momento, em relação à monkeypox, a SMS orienta maior atenção para pessoas que venham a apresentar na pele pústulas (bolinhas vermelhas com pus) após contato íntimo com alguém diagnosticado recentemente com a doença. Em caso de dúvidas, procure a sua unidade de saúde de referência ou ligue na Central de Atendimento 3350-9000, que funciona todos os dias, das 8h às 20h.
A OMS declarou emergência em saúde pública em relação à monkeypox. Isso significa que a monkeypox é tão grave como a covid-19?
Não! A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou que a monkeypox é uma emergência em saúde pública, com risco moderado em todo o mundo, com exceção da Europa, onde o risco é alto. A decisão da OMS está relacionada ao espalhamento da doença no globo e não com a gravidade da evolução da doença em si.
Até o presente momento, a monkeypox é uma doença com prognóstico muito benigno. Ou seja, salvo raríssimas exceções, não há agravamento do paciente, bem diferente do quadro que havia do coronavírus no início da pandemia.
Além disso, esse vírus exige um contato íntimo físico, pele a pele, para que ocorra a transmissão. Ao contrário de outros vírus muito transmissíveis, como o covid-19, o influenza ou o do sarampo, esse vírus deste tipo de varíola exige um contato direto principalmente com as lesões de pele para que ocorra a transmissão.