Paraná tem insumos insuficientes para combater chikungunya, diz secretário de Saúde
O surto de chikungunya que atinge o Paraguai preocupa as autoridades de saúde do Estado do Paraná. O ponto de maior preocupação é a insuficiência dos insumos para o diagnóstico da doença. Além disso, a Secretaria de Estado de Saúde (SESA) já solicitou ao Ministério da Saúde a liberação de maior quantidade de venenos para combater a proliferação do mosquito transmissor da doença nas regiões fronteiriças.
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“O cenário atual do estado, é um cenário em que nós estamos alerta. Isso explodiu efetivamente no país vizinho, no Paraguai. Lá no Paraguai temos a notícia já de cinco óbitos. Nós estamos monitorando no estado do Paraná”, explica César Neves, secretário da Saúde do Paraná.
O monitoramento se concentra especialmente no Oeste do Paraná, onde a SESA já confirmou um caso autóctone da doença, pela proximidade com o Paraguai.
“Nós temos agora um caso autóctone no município de Pato Branco confirmado. Mais dois casos em Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu confirmados como chikungunya, mas ainda estamos investigando pra ver se são casos autóctones ou não. Estamos atentos também na questão de insumos e oficiamos o ministério quanto aos kits sorológicos para o diagnóstico da doença, porque julgamos também que estão em quantidades que podem ser insuficientes”, afirma o secretário.