Projeto que dá acesso a métodos contraceptivos é aprovado em Londrina

por Maria Eduarda Paloco
Com informações de Câmara dos Vereadores e supervisão de Guilherme Fortunato
Publicado em 26 ago 2022, às 15h55.

A Câmara de Vereadores de Londrina, no Norte do Paraná, aprovou nesta sexta-feira (26), o Projeto de Lei (PL) que proíbe os planos de saúde do município de exigirem das mulheres a autorização do marido ou companheiro para que possam adotar certas medidas contraceptivas.

Com 15 votos favoráveis e apenas um negativo, o projeto foi aprovado em segunda discussão e enviado para redação final, que deve passar pelo gabinete do Prefeito Marcelo Belinati (PP). De acordo com o autor do projeto, o vereador Matheus Thum (PP), exigir autorização do marido para implantar métodos contraceptivos coloca a mulher em uma posição de submissão.

“Também configura prejuízo à autonomia e independência da mulher, pois quebra a confidencialidade existente entre o médico e a paciente”,

afirma o vereador.

Laqueadura com menos burocracia

Em agosto deste ano, o Senado Federal aprovou um Projeto de Lei que exclui a necessidade de autorização de ambos os cônjuges para a realização da laqueadura.

Além disso, a idade mínima para fazer o procedimento foi de 25 para 21 anos, entre homens e mulheres de capacidade civil plena. Para quem já tem filhos, não há idade mínima.

O prazo entre a manifestação da vontade de fazer a esterilização e o procedimento foi estabelecido em 60 dias. O projeto é de autoria da deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC).