Em um bar localizado no Alto da Glória em Curitiba, uma mulher passou mal após ingerir Gin ‘batizado’. Outros quatro bares da capital também registraram mulheres que passaram mal ao ingerir o drink. Ao todo 26 mulheres foram vítimas da bebida batizada. O Ministério Público está investigando o caso.
Uma amiga de uma das vítimas concedeu entrevista ao Balanço Geral Curitiba e contou os momentos de desespero.
‘A gente chegou lá e eles já deram uma taça de gin com energético e logo em seguida pegamos outro no open bar e foi só isso’
disse a amiga da vítima
Ela explica que não sentiu nada ao ingerir dois copos da bebida, mas que a amiga não conseguia andar nem falar.
“Ela deitou no sofá e disse que estava muito mal e começou a vomitar, e ela não melhorava nunca. Eu pedi ajuda para os seguranças, perguntei se tinha farmácia, eles falaram que não tinha nenhuma por perto. Perguntei de ambulância e bombeiro, mas falaram que não tinha também”
explicou
O advogado Cláudio Junior, responsável pelo estabelecimento localizado no Alto da Gloria, gravou um vídeo falando sobre o caso.
‘Solicitamos a abertura de um inquérito policial para investigar o ocorrido. Todas as imagens de segurança do bar foram disponibilizadas para a polícia civil que cuida do caso. Todas as bebidas do bar são originais, de origem lícita e possuem nota fiscal’
A empresa não comentou sobre a acusação da cliente sobre a omissão de socorro.
As primeiras investigações descartam o uso da droga “Boa noite Cinderela”. Análises toxicológicas estão sendo realizadas para identificar quais substâncias foram usadas nas garrafas de gin.
Na entrevista, a amiga disse que acredita que a bebida tenha sido adulterada no bar.
“Eu acredito que foi no bar mesmo, por outras pessoas, a gente acha que é algum esquema dos barman’s ou do local’
A Secretaria de Justiça Família e trabalho do Paraná se manifestou nesta semana sobre o caso e alegou que a bebida pode ser falsificada, ou ter sido alterada de forma intencional para drogar vítimas em bares
‘Os bares podem ter comprado sem saber que a bebida era falsifica, afinal estamos perto da fronteira do Paraguai’ disse o secretário Ney Leprevost