Um mês após o filho se tornar réu, Viviane Araújo, mãe de João Victor Soares da Silva, torcedor que foi estuprado durante uma briga entre torcidas organizadas no dia 1° de fevereiro, se pronunciou sobre o caso. Conhecido como “Playboy” ou “Cash”, o presidente da Torcida Jovem do Leão responde pelos crimes de associação criminosa, desobediência, emprego de artefato explosivo e promoção de tumulto.

mãe com o torcedor estuprado
A mãe do torcedor estuprado usa as redes sociais para falar sobre o filho (Foto: Reprodução/Instagram)

Desde a decisão do juiz Paulo Victor Vasconcelos de Almeida, da 11ª Vara Criminal da Capital, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Viviane têm usado as redes sociais para falar do filho. De acordo com a mulher, a decisão de tornar seu filho réu é injusta. Anteriormente, ela afirmou que a prisão preventiva de João Victor foi realizada de forma “ilegal”.

Agora, Viviane afirma que está com fé de que a “justiça de Deus” será feita na vida de seu filho. Através das redes sociais, a mãe do torcedor estuprado publicou mensagens de esperança.

“Nos machucaram na alma, mas a justiça vem de Deus. Eu creio, tudo no tempo de Deus”, escreveu. “A minha dor é imensa, mas o aprendizado que venho tendo através desta dor é transformador”.

Mãe de torcedor estuprado discorda de filho ser réu

Além de João Victor Soares, Thyago Mendes Barbosa, conhecido como “TH”, e João Victor Antônio da Silva, o “Vida”, também foram acusados. Os três foram levados ao Hospital da Restauração (HR) após a briga, onde foram internados e presos em flagrantes.

Após a briga de torcidas que aconteceu no início de fevereiro, os três réus foram internados e levados ao Hospital da Restauração (HR). Lá, eles foram presos em flagrante.

De acordo com o juiz, o fato de o torcedor ter sido estuprado não o impede de se tornar réu no caso. 

“O fato de os acusados sofrerem agressões físicas durante o confronto não os isenta da responsabilidade penal pelos atos supostamente por eles praticados”, afirmou. 

Conforme a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), os três teriam planejado e provocado o conflito entre torcidas. 

“Os atos configuram a prática de terrorismo, haja vista que os atos de violência cometidos por esses grupos não são o objetivo principal, mas apenas o meio que eles utilizam para disseminar o pânico, o medo, e o terror”, relatou.

Agora, o torcedor estuprado e os outros dois réus respondem pelos crimes de associação criminosa, desobediência, emprego de artefato explosivo e promoção de tumulto. Nos autos, a defesa dos três envolvidos negam os crimes.

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Mariana Gomes

Repórter

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.