O acidente na Linha Verde, envolvendo a viatura da Polícia Militar, deixou quatro vítimas mortas; todas estavam no ponto de ônibus à espera do transporte coletivo
O delegado responsável pela investigação do acidente na Linha Verde, em Curitiba, que envolveu uma viatura da Polícia Militar e matou quatro pessoas, pediu a prorrogação da data final para a conclusão do inquérito policial. Vinicius Augustus de Carvalho, da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), ainda aguarda resultados de análises que deverão auxiliar na conclusão do caso. O acidente aconteceu no dia 31 de julho e a data para finalizar o inquérito era nesta segunda-feira (3).
O que falta para concluir o inquérito do acidente na Linha Verde
De acordo com o delegado, ainda são necessários os resultados de uma perícia que deverá comprovar a velocidade em que o veículo da polícia estava no momento em que atropelou as quatro vítimas; um laudo sobre a situação da viatura após o acidente e algumas análises de imagens captadas por câmeras de segurança.
Relembre o caso:
O Cidade Alerta Paraná falou sobre caso.
O acidente que matou quatro mulheres no ponto de ônibus
Na ocasião, a viatura da PM seguia em alta velocidade pela canaleta quando perdeu o controle, bateu em um ponto de ônibus e atingiu um veículo que seguia na pista contrária.
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Todas as vítimas fatais estavam no ponto de ônibus à espera do transporte coletivo quando foram atropeladas. Elizandra Maltezo Araújo Lustoza, de 32 anos e Vergínia Gouvea Enes, de 67 anos, morreram no local. Já Fabiana Maria da Silva, de 29 anos, e Franciele Aparecida dos Santos, de 33 anos, chegaram a ser socorridas e encaminhadas a um hospital, mas também não resistiram aos ferimentos e faleceram.
Além das quatro mulheres, um policial militar, que dirigia o automóvel, também sofreu ferimentos e foi encaminhado para o hospital. Porém, ele recebeu alta no mesmo dia.
Policial diz que airbag causou o acidente
Em depoimento na Dedetran, o policial militar que dirigia a viatura disse que o airbag do veículo estourou ao bater no meio-fio e teria sido essa a causa da batida. Ainda segundo a versão dos PM’s eles estariam atendendo uma ocorrência e, por isso, seguiam em alta velocidade pela Linha Verde. No entanto, no dia 13 de agosto, a Polícia Civil afirmou que os policiais não estavam em diligência. Além disso, testemunhas também declararam que a sirene e o giroflex não estariam ligados quando tudo aconteceu.
Assista ao vídeo:
O RIC Notícias falou sobre a versão dada pelos PM’s.
