Curitiba - O motorista do BYD envolvido no acidente que matou a advogada Giovana Ceccília Jakiemiv Menegolo, voltou a culpar a falta de sinalização. O condutor bateu contra a Mercedes da vítima na tarde de sábado (02) no bairro Mercês, em Curitiba.

Novo vídeo advogada morre em acidente
Motorista reforçou em depoimento que rua não estava sinalizada (Foto: Reprodução / Redes sociais)

O motorista do BYD, que trabalha em um aplicativo de caronas, se apresentou na Polícia Civil do Paraná. Ele foi ouvido por aproximadamente uma hora e sustentou a versão de que o acidente só aconteceu por causa da falta de sinalização no local. 

Além disso, o condutor relatou que precisa do veículo para trabalhar e não quis dar mais detalhes sobre o acidente que acabou na morte da advogada. O motorista do BYD espera também que não seja denunciado e que o caso seja arquivado. 

Motorista do BYD concedeu entrevista após o acidente

Ronaldo Hermann, motorista envolvido no acidente que matou a advogada Giovana Menegolo, cedeu uma entrevista ao Balanço Geral sobre o caso. A mulher de 29 anos morreu após a Mercedes-Benz A250 em que estava ser atingida por um BYD em um cruzamento de Curitiba no último sábado (2).

De acordo com o motorista, não há nenhuma sinalização no cruzamento entre as ruas Tenente João Gomes da Silva e Solimões. Por isso, o acidente ocorreu.

“Qualquer um passa direto ali. Eu ainda estava devagar, porque senão tinha pegado no meio do carro”, afirmou.

Segundo o relato de Ronaldo, ele chegou a parar antes do cruzamento. Entretanto, por conta da velocidade em que a advogada estava, não viu o carro se aproximando e acabou causando o acidente.

“Não deu tempo de ver nada, só vi a hora que bateu”, contou. “Ela estava muito rápido. Não tive tempo nem de pensar, realmente.”

O impacto da batida foi tão forte que fez a Mercedes tombar. Giovana, que estava sozinha no veículo, foi socorrida em estado grave para o Hospital Evangélico. No entanto, a morte foi confirmada ainda no sábado (2). Já Ronaldo sofreu apenas uma leve lesão no braço, mas passa bem.

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Guilherme Fortunato

Editor

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.