Curitiba - O humorista Marcelo Alves, que confessou ter matado a miss Raissa Ferreira, vai começar a ser julgado no dia 31 de outubro. Conforme a Polícia Civil do Paraná (PCPR), mensagens enviadas pelo assassino confesso comprovam que o crime foi premeditado, fato que vai contra o depoimento de Marcelo.

No dia 31 de outubro, começam as audiências do julgamento de Marcelo Alves e o cúmplice Dhony Alves, intitulado, filho de criação do humorista, que confessou ter matado a miss Raissa Ferreira.
Marcelo é acusado de feminicídio triplamente qualificado, fraude processual e ocultação de cadáver. Já Dhony responde por fraude processual e ocultação de cadáver.
Marcelo havia premeditado o crime contra Raissa
A Ric RECORD teve acesso exclusivo a novas mensagens entre Marcelo e Raissa, enviadas dias antes do assassinato. Para a PCPR, elas mostram que o crime havia sido premeditado pelo humorista, fato que vai contra o depoimento do homem.
Marcelo premeditou a morte da miss, atraindo a jovem até a casa com uma oferta de emprego.
No dia 27 de maio, o humorista enviou à vítima fotos de um apartamento e afirmou que o local havia sido alugado para Raíssa morar e trabalhar como síndica. De acordo com a PCPR, as imagens mostram um imóvel aleatório encontrado na internet, e o endereço era falso.
Segundo o delegado Diego Valim, as mensagens encontradas comprovam as reais intenções de Marcelo, e a premeditação do crime.
“Marcelo já havia enviado duas fotografias das supostas kitnet. Nesse momento, envia um endereço, é evidente que Marcelo criou uma história mentirosa para atrair Raissa e conseguir que ela embarcasse no veículo na data do homicídio”, diz o documento.
“Marcelo já havia enviado duas fotografias das supostas kitnet. Nesse momento, envia um endereço é evidente que Marcelo criou uma história mentirosa para atrair Raissa e conseguir que ela embarcasse no veículo na data do homicídio”, diz o documento.
Durante um depoimento, Marcelo afirmou que não tinha a intenção de matar Raissa, mas sim, confessar o amor à jovem. A defesa do humorista aponta violenta emoção.
*Com supervisão de Guilherme Fortunato
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