O ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, escapou por um detalhe do voo de balão que terminou em tragédia em Praia Grande, no Sul de Santa Catarina, na manhã deste sábado. Em suas redes sociais, ele afirmou que só não embarcou porque o voo já estava com a lotação máxima. “Deus, mais uma vez, intercedeu por nossas vidas”, escreveu.

De acordo com Loureiro, ele a esposa Cíntia foram até a cidade, conhecida como a ‘Capadócia Brasileira’, exatamente para realizar a voo. No entanto, o casal não conseguiu uma vaga para realizar o passeio.
“Amigos, obrigado por todas as mensagens de preocupação. É verdade, estou em Praia Grande com a Cíntia e só não voamos no balão que despencou porque não havis vagas. Deus, mais uma vez, intercedeu por nossas vidas. Nosso coração agora está com as famílias e as vítimas dessa tragédia, com os que foram e os que sobreviveram. Que a cidade e as pessoas possam se recuperar de tudo isso”, afirma a nota.
Ex-prefeito escapou de outra tragédia em 2013
Dois dias antes da tragédia com o balão, o ex-prefeito de Florianópolis relembrou de um grave acidente que quase causou sua morte, em 2013. Ele bateu o carro que dirigia contra um caminhão na BR-101 e ficou preso às ferragens. Após ser resgatado pelos bombeiros, passou diversos dias internado e foi submetido, desde então, a 33 cirurgias. Loureiro relatou como escapou também desse acidente na última quinta-feira (19).

Confira o texto na íntegra:
“Um caminhão, em uma manobra inesperada, cruzou meu caminho, em plena BR-101. Não havia tempo para reagir. O impacto foi brutal. O carro ficou destruído, e eu, preso às ferragens. Levarei para sempre a lembrança daquela dor e o medo de não sobreviver. Só pensava na minha família. Me lembro de pedir aos bombeiros, em meio ao desespero, que cortassem minhas pernas se fosse preciso para me salvar. Naquele momento, nada importava além de continuar vivo.
Fui resgatado e levado às pressas para o hospital. As cirurgias, os dias na UTI, a incerteza sobre o futuro, tudo isso me fez repensar o que realmente importa. Minha família, minha fé e minha determinação foram os pilares que me sustentaram. Passei meses reaprendendo a andar e enfrentando a dor física.
Hoje, 12 anos e 33 cirurgias depois, carrego as cicatrizes daquele dia como um lembrete de que a vida é frágil, precisamos fazer o nosso melhor a todo momento. Sou grato por cada novo amanhecer, por cada passo que dou, por cada oportunidade de fazer a diferença. O acidente não me definiu, mas me transformou. Me fez valorizar o presente e lutar com ainda mais força pelos meus sonhos e por aquilo que eu acredito.“
Assista ao vídeo da queda do balão:
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