Explosão em Londrina: três mulheres ainda precisam de ventilação mecânica

Londrina - A explosão em Londrina, Norte do Paraná, que envolveu quatro mulheres que ficaram com queimaduras graves segue ganhando atualizações. No momento, três das vítimas continuam em estado grave, com necessidade de ventilação mecânica, enquanto a outra já respira ar ambiente e está fora de perigo.

O caso trágico aconteceu em um prédio na zona sul de Londrina na manhã do último sábado (30). De acordo com o Corpo de Bombeiros, a explosão teria ocorrido por conta de uma lata de thinner aberta, que teria liberado gás inflamável no ambiente. Neste cenário, o atrito gerado por uma lixadeira para polimento do chão seria a possível causa da explosão.

As vítimas da explosão em Londrina estavam realizando manutenção na piscina coberta do local. O espaço já foi periciado e o caso segue em investigação.

Mulheres vítimas em explosão em Londrina seguem em estado grave

De acordo com reportagem de Leonardo Pelisson ao Balanço Geral de Londrina nesta segunda-feira (01), três das mulheres que tiveram seus corpos queimados durante a explosão seguem em estado gravíssimo. São elas:

• Erica Cristina da Silva, 19 anos: segue em estado grave, sedada e entubada (com ventilação mecânica)
• Cristiane Pereira Galvão, 35 anos: segue em estado grave, sedada e entubada (com ventilação mecânica)
• Juliana Carvalho da Silva, 36 anos: segue em estado grave, sedada e entubada (com ventilação mecânica)

Todas as vítimas tiveram pelo menos 60% de seus corpos queimados, com uma delas tendo 90%. O Hospital Universitário de Londrina (HU-UEL), entretanto, não detalhou qual delas foi mais atingida pelas chamas.

Por outro lado, Maura Ribeiro Duarte, de 60 anos, está consciente, estável e já respira ar ambiente (sem ventilação mecânica).

A expectativa é de que Maura possa conversar com a polícia em breve e contar com mais detalhes o que, de fato, aconteceu para que a explosão em Londrina acontecesse.

Explosão em Londrina: notas e esclarecimentos

Como detalhou anteriormente o Tenente Adriano Amaral, do Corpo de Bombeiros, a causa mais provável para o acidente foi a lata de thinner aberta.

“Muito provavelmente foi causado pelo thinner, que é um produto inflamável. Ele quando aberto começa a exalar gases inflamáveis, provavelmente essas equipes de limpeza deixaram a lata aberta extravasando um gás inflamável pelo ambiente. Como o local era coberto então não houve o fluxo desse gás saindo do ambiente acabando acumulando em todo o local […] no momento que eles foram utilizar a lixadeira para fazer a manutenção do chão da piscina pelo curto ou pelo atrito causado pela lixadeira pode ter deflagrado essa explosão pelo gás”.

Já o HU-UEL afirmou, em nota, que todos os processos para que as vítimas se recuperem estão sendo aplicados.

“O HU-UEL reforça que todos os protocolos assistenciais estão sendo rigorosamente seguidos e que a equipe multiprofissional permanece dedicada a oferecer não apenas um atendimento técnico de excelência, mas também acolhimento e cuidado humanizado às pacientes e seus familiares”, disse o hospital”.

A construtora responsável pelas manutenções no prédio também se manifestou após a explosão.

“Imediatamente, as equipes presentes na obra acionaram o socorro e as quatro vítimas foram prontamente atendidas e encaminhadas ao Hospital Universitário. A incorporadora destaca que zela pela segurança dos seus colaboradores, diretos e terceiros, e trabalha para apurar as causas do acidente ao mesmo tempo em que presta apoio aos feridos”.

Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui!