Cascavel - Sueli Vieira, uma das vítimas do incêndio em um prédio de Cascavel, recebeu alta hospitalar na manhã deste domingo (26), após 11 dias internada. A mulher, de 51 anos, sofreu queimaduras no rosto, braços, pernas e nas vias respiratórias no incidente.

Segundo boletim médico divulgado pelo Hospital São Lucas, em Cascavel, Sueli “está com quadro estabilizado e seguirá os cuidados de forma ambulatorial”.
Sueli Vieira morava no apartamento incendiado em Cascavel e foi resgatada pela filha, a advogada Juliane Vieira, por uma das janelas do local.
Vítima que resgatou mãe e primo durante incêndio em prédio de Cascavel apresenta melhora

A advogada Juliane Vieira teve melhora no estado de saúde, segundo boletim divulgado pelo Hospital Universitário de Londrina (HU Londrina), nesta quinta-feira (23).
Juliane teve 63% do corpo queimado após se pendurar em um prédio de 13 andares para salvar a mãe e um primo de 2º grau, que estavam em um apartamento em chamas.
Segundo o boletim do HU Londrina, Juliane estava em estado gravíssimo e instável, passando agora para grave e estável. Mas a paciente segue sedada e entubada em um leito de terapia intensiva, no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do centro médico.
Juliane foi transferida de Cascavel para Londrina na última sexta-feira (17), em um avião da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR). No Norte do Paraná, a advogada está internada em um dos hospitais referência no tratamento de vítimas de queimadura no estado.
“Você é nossa força, nossa guerreira, nossa inspiração! Estamos com você e não vamos soltar sua mão nunca”, postou uma amiga nas redes sociais, no último domingo (19).
Polícia aponta causa acidental em incidente e deve finalizar inquérito em 30 dias

Em entrevista coletiva, concedida na manhã desta quinta-feira (16), o delegado da Polícia Civil do Paraná (PCPR) Ian Leão disse que a perícia inicial feita no local pela Polícia Científica apontou causa acidental no incêndio.
“A partir que o Corpo de Bombeiros liberou o local para que a Polícia Científica fizesse o exame no local do incêndio, os peritos se dirijam até lá. No presente momento, pelas informações coletadas junto às equipes que trabalharam no local, não existe qualquer indício de incêndio criminoso. Então estamos tratando como incêndio acidental”, explicou o delegado.
A Polícia Civil tem um prazo de 30 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 30, para finalizar o inquérito sobre as causas do incêndio em um prédio de Cascavel.
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