Motoboy atropelado por ônibus deixaria profissão para trabalhar com o pai

Sergio Faria, pai de Cezar Faria, motoboy de 26 anos que morreu atropelado por um ônibus na Rodovia do Xisto, em Araucária, na Grande Curitiba, relatou que o filho estava na última semana trabalhando como motoboy e que iria começar a trabalhar com entregas de carro à tarde com ele.

“A gente já havia combinado com o Cezar para ele parar 100% de trabalhar com a moto. Ele já estava comigo durante o dia com o carro e, por coincidência, essa seria a última semana dele em cima de uma moto, e realmente foi, ele não vai mais andar em uma moto e nem em um carro”, desabafou o pai da vítima à Ric RECORD.

Durante o velório, Sergio relembrou os bons momentos ao lado do filho e afirmou que Cezar era rodeado de muitos amigos. “Era uma pessoa que cativava todo mundo, não fazia mal para ninguém”.

Família pede por justiça

Agora, o pai do motoboy pede por justiça e questiona a dinâmica do acidente que vitimou seu filho. Segundo Sergio, o celular e os documentos da vítima foram levados do local da tragédia e até agora não foram encontrados.

“A motocicleta foi retirada do local por um terceiro, tem um vídeo, mas ainda não sabemos quem foi. O próprio celular e os documentos dele desapareceram e para correr atrás dos trâmites legais do luto os documentos são necessários”.

Ainda, ele questionou a falta de comunicação e pronunciamento da empresa responsável pelo ônibus envolvido no acidente e da pizzaria em que Cezar trabalhava. “Ele deixa um filho que vai ficar para a gente cuidar, mas eu vou procurar justiça. É uma vida, ele estava trabalhando, não estava roubando”.

Imagens mostram momento em que motoboy é atropelado por ônibus e morre

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