A jovem Priscila Bianca Galván, de 22 anos, morreu após passar mal em um treino policial intensivo na Escola de Cadetes, em Tucumán, Argentina, no dia 27 de fevereiro. A jovem ficou 23 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu.

Priscila desmaiou após participar de uma atividade física realizada em um treinamento policial e foi levada ao hospital. Ela estava com sangue na boca e o rosto roxo quando chegou, morrendo no dia 27 de fevereiro, devido a uma falência múltipla de órgãos e parada cardiorrespiratória.
Segundo o jornal Todo Noticias, a família da jovem acusou a escola de negligência e sobrecarga, e aguardam uma resposta oficial para registrar uma queixa e solicitar a investigação do caso. “Ela era uma menina saudável”, afirmou um membro da família.
Quem era Priscila?
Priscila sonhava em ser policial e ingressou na Escola de Cadetes, em 03 de fevereiro. No dia seguinte, após o treino para ser policial, a jovem foi internada urgentemente após um colapso grave durante o treino.
Segundo testemunhas, Priscila estava fazendo exercícios físicos no sol e sem a devida proteção. Naquele dia, a previsão do tempo marcava 40ºC, e isso agravou ainda mais o caso.
Em entrevista para o jornal TN, a prima da vítima relatou que o boletim médico indicava que Priscila deu entrada no hospital com um quadro de rabdomiólise, doença que ocorre quando os músculos rompem e liberam substâncias direto no sangue, afetando a funcionalidade dos rins. “Isso foi causado por uma atividade física muito intensa devido às altas temperaturas”.
A parente de Priscila também contou que os médicos avisaram a família de que a jovem estava com uma infecção urinária: “Como eles sabiam disso se não tinham feito nenhum teste nela até aquele momento?”, questionou.
A situação se agravou rapidamente, e em poucas horas, a jovem foi transferida para a UTI, onde ficou por 23 dias.
“Não sei o que fizeram com minha filha”, disse a mãe da jovem que morreu após realizar o treino policial.
A Secretaria de Segurança de Tucumán informou que o treinamento feito por Priscila foi algo normal entre os policiais e negou que a morte tenha sido decorrente dos exercícios.
A família aguarda uma resposta oficial da Academia de Polícias de Tucumán.
*Com supervisão de Jorge de Sousa
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