Curitiba - A mãe do trabalhador que morreu em um acidente de moto na madrugada desta sexta-feira (20) lamentou em entrevista à Banda B a morte do filho. A mulher ainda relacionou a tentativa de homicídio sofrida pelo homem em 2024 e que pediu para ele “não trabalhar mais em altura”.
“Eu tinha pedido para ele não trabalhar mais em altura. Mas de que adiantou se a arma foi a moto? Estava com ela na mão […] Não era a hora dele aquela vez, porque do nada ele sofrer esse acidente”, disse a mulher em entrevista aos repórteres Djalma Malaquias e Francielly Azevedo.
A mulher ainda relatou que não acredita que o filho tenha perdido o controle da moto sozinho e que deseja uma investigação sobre o caso.
“Alguém bateu nele, empurrou, e ele bateu no poste. Foi uma pancada muito forte. Saiu correndo e não acudiu. Vou tentar puxar as câmeras”, prosseguiu a mulher.
De acordo com a Banda B, o alpinista industrial Mayk Gustavo Ribeiro da Silva, de 27 anos, perdeu o controle da moto pela rua André Ferreira Barbosa, no bairro Pinheirinho, em Curitiba, e bateu contra um anteparo. O trabalhador que sobreviveu após ter a corda cortada foi socorrido, mas acabou não resistindo aos ferimentos deste acidente.
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Até o momento não há informações sobre velório e sepultamento do rapaz, embora a mãe deve levar o corpo do filho para o serviço funerário ser realizado em Santos, no litoral de São Paulo.
Relembre o caso do trabalhador que sobreviveu ao ter a corda cortada e cair de prédio
No dia 14 de março de 2024, Mayk Gustavo Ribeiro da Silva, ficou pendurado de uma altura de 20 metros após ter a corda cortada pelo trabalhador de um prédio no bairro Água Verde, em Curitiba.
Mayk estava no sexto andar quando a corda foi cortada. Raul Pelegrín foi acusado de cortar a corda. O trabalhador não caiu porque foi sustentado por um dispositivo de segurança.
Pelegrin foi preso em flagrante após o crime. Na época, ela chegou a ser denunciada por tentativa de homicídio pelo Ministério Público do Paraná (MPPR). Ele morreu no dia 5 de abril, após ser internado por causa de uma pneumonia.
A defesa dele disse na época que ele havia sido agredido na cadeia horas antes de morrer.
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Editor
Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.
