Acusado de matar a própria filha asfixiada com papel filme, em Curitiba, é absolvido do crime

Samuel Rosa Gonçalves, acusado de matar a própria filha, Jaqueline Carvalho dos Santos Gonçalves, de 18 anos, foi absolvido do crime ao ser julgado na última semana. Jaqueline foi encontrada morta em casa no bairro Tatuquara, em Curitiba, em dezembro de 2018, com uma meia na boca e a cabeça enrolada com uma espécie de capacete de papel plástico filme. Não haviam sinais de arrombamento na casa e por isso, na época, a polícia acreditou que o assassino da vítima teria acesso livre à residência.

O pai de Jaqueline foi detido suspeito de cometer o crime em abril de 2019 e ficou preso por dois anos e três meses. Durante todo o período em que esteve na prisão, Samuel negou que tenha matado a filha. No julgamento realizado na semana passada, ele foi inocentado com unanimidade. Em entrevista exclusiva para a RIC Record TV Curitiba, Samuel afirmou que o verdadeiro assassino de Jaqueline ainda está nas ruas.

“Vai ter Justiça, eu creio na Justiça, eu nunca duvidei dela. Desde o começo, eu não desacredito da Justiça, que ela trabalha, mas que trabalhe pela verdade, que não venha fazer o que fez comigo e a minha família”.

desabafou Samuel.

Agora, com Samuel inocentado do crime de feminicídio, o caso deve voltar a ser investigado para encontrar quem seria o verdadeiro culpado. A família suspeita de duas hipóteses: de que um ex-namorado de Jaqueline, que tinha a cópia da chave da casa, possa ter entrado na residência, ou que ela tenha se envolvido com drogas. Nesta situação, porém, alguém ainda teria que ter franquiado o acesso de traficantes à casa.