Um adolescente de 16 anos, identificado como Vitor da Silva, morreu um dia depois do padrasto, João Gonçalves, de 55, que teve um infarto fulminante enquanto visitava o adolescente na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), onde estava internado devido ao uso de cigarro eletrônico. O caso aconteceu em Santo Antônio da Platina, no Oeste do Paraná.
A mãe de Vitor e viúva de João, Angélica da Silva contou que o filho estava se queixando de dores de garganta e apresentava episódios de vômitos. Durante a ida ao hospital, os médicos relataram que os rins do jovem estavam falhando e que havia uma infecção nos pulmões. Neste momento, Vitor da Silva contou que fazia o uso de cigarro eletrônico há dois meses.
O episódio do menino se agravou e a mãe ligou para o marido, que foi até o hospital. Ainda na recepção, o homem passou mal, teve um infarto fulminante e morreu. Um dia depois, Vitor também faleceu.
Conforme apuração da Ric RECORD Londrina, a mãe relatou que o menino teve uma bronquiolite quando ainda era criança e isso deixou uma condição para que o uso do cigarro eletrônico agravasse a situação.
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Abalada, Angélica lamentou a morte do filho e do marido e pediu para que a população fique em alerta devido ao cigarro eletrônico.
“Eu nunca mais vou ver meu filho me chamar de mãe. Não consigo dormir, não consigo comer direito porque fico pensando neles. Esse cigarro eletrônico não é brincadeira. Minha família acabou, minha casa está vazia”, disse emocionada.
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Repórter
Jornalista formada pela Universidade Positivo e pós-graduada em Jornalismo Digital. Produz pautas com foco em Clima e Tempo, além de Segurança, com ênfase em crimes e acidentes de repercussão no Paraná.
