Uma menina, de 12 anos, identificada como Nicolly, foi encontrada morta com as mãos e os pés amarrados com panos, dentro da casa onde morava em Carapicuíba, na Região Metropolitana de São Paulo. Além disso, o corpo da adolescente foi encontrado na noite de sábado (19) com sinais de violência e indícios de estrangulamento.
Nicolly morava com a mãe, Pamela Santos Fernandes, de 30 anos, e com o padastro, Anderson Pereira Ramos, e mais dois irmãos. O homem teria saído da residência após alegar que a parceira estaria passando mal no trabalho, deixando as crianças com o proprietário do cortiço. Anderson teria sido o último a encontrar a menina com vida, segundo a CNN.
O homem teria ido buscar a esposa e não teria retornado para a casa. Nicolly foi encontrada por uma tia, Giovana Fernandes Bispo dos Santos, de 20 anos. A jovem foi até a residência para supervisionar os pequenos quando se deparou com menina amarrada e morta, com lesões e o nariz sangrando. Giovana também teria encontrado pastas e documentos jogados no chão da sala.
“Relação conturbada” entre padrasto e adolescente morta e amarrada, diz tia da criança
Giovanna Fernandes também teria revelado em depoimento que o padrasto havia solicitado dinheiro para a esposa e a quantia estaria escondida. A mãe da criança relatou à polícia que saiu para trabalhar às 4h30, já o companheiro começaria o expediente às 11h. A jovem também afirmou que Nicolly e Anderson discutiriam rotineiramente e que “mantinham uma relação conturbada”.
Uma tia do homem também revelou que Anderson seria usuário de cocaína e que contaria com um histórico de violência.
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Caso segue sendo investigado pelo 1º DP
Conforme a SSP (secretaria de Segurança Pública), policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e a equipe do Samu ( Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) confirmou a morte da menina, que estaria com as mãos e pés laçados por um pano.
O caso segue sendo investigado como homicídio pelo 1º DP da cidade, onde a autoridade policial solicitou perícia à residência e exames de IML ao corpo.
Com supervisão de Guilherme Fortunato
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Estagiária de jornalismo
Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.
