Dois dias após a morte da adolescente Ana Luiza de Oliveira Neves, uma jovem de 17 anos, ainda não identificada, confessou à polícia nesta terça-feira (3) ter adicionado arsênico no bolo de pote enviado à vítima, em Itapecerica da Serra, no interior de São Paulo.

Colagem com rosto de jovem e carta enviada pela "admiradora secreta".
O caso do “bolo de pote envenenado” aconteceu em SP. (Foto: reprodução/ redes sociais)

Conforme o portal ‘Metrópoles’, a adolescente faleceu devido à intoxicação alimentar no domingo (1º). Ela chegou sem vida ao pronto-socorro após aproximadamente 20 minutos de parada cardiorrespiratória. Os médicos tentaram reanimá-la, mas a Ana Luiza acabou não resistindo, por volta das 16h.

O Metrópoles, revelou que a jovem que teria enviado o bolo de pote envenenado, afirmou à polícia que envenenou o doce “por ciúmes” e que afirmou querer apenas “dar um susto” na vítima. O bolo e a embalagem na qual o alimento chegou na casa de Ana Luiza foram apreendidos, assim como o bilhete deixado: “Um mimo para a garota mais linda que já vi”.

“Bolo de pote envenenado” chegou na sexta-feira

A vítima recebeu o bolo de pote em casa, no final da tarde de sábado. O “presente” chegou com um bilhete, então Ana Luiza comeu sem suspeitas. Aproximadamente uma hora após a ingestão, a adolescente começou a passar mal. Então decidiu mandar uma mensagem a um amigo sobre o “presente”. Esse amigo questionou o fato de Ana ter comido o bolo sem saber quem havia mandado.

Com uma piora, o pai da vítima levou-a para um hospital particular. No local, ela foi atendida pela equipe médica e diagnosticada com um quadro de intoxicação alimentar. Após ser medicada, ela apresentou uma melhora e foi liberada.

Ana Luiza faleceu em menos de 24 horas

Porém, no dia seguinte, Ana Luiza teve uma piora e foi encaminhada ao pronto-socorro, aproximadamente às 16h. A adolescente chegou à unidade morta, em menos de 24 horas após comer o bolo.

A menina estava com cianose, coloração azulada e roxa na pele, causada por falta de oxigenação no sangue. Além de estar com hipotermia, sem batimentos cardíacos e sem respiração.

Caso segue sendo investigado

O episódio foi registrado como morte suspeita pela Delegacia de Itapecerica da Serra. A Polícia Civil afirmou que o caso está sendo investigado e que Diligências prosseguem visando o devido esclarecimento dos fatos.

*Com supervisão de Guilherme Fortunato 

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Alana de Abreu

Estagiária de jornalismo

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.