O advogado criminalista Luiz Fernando Pacheco, de 51 anos, foi encontrado morto na madrugada da última quarta-feira (1), em uma rua do bairro de Higienópolis, região central de São Paulo. A vítima era considerada um dos nomes mais conhecidos da advocacia criminal no Brasil.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o advogado foi localizado por um pedestre que passava pela Rua Itambé e percebeu um homem caído na calçada.
A Polícia Militar foi acionada e, ao constatar a gravidade da situação, chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Pacheco chegou a ser levado ao pronto-socorro da Santa Casa de Misericórdia, mas teve a morte constatada por volta da 1h40.
Advogado criminalista reconhecido nacionalmente
Pacheco era sócio-fundador do Grupo Prerrogativas, coletivo conhecido por atuar na defesa de direitos do ex-deputado federal José Genoino durante o processo do Mensalão.
Inicialmente, devido à ausência de documentos, chegou a ser tratado como um possível morador de rua. No entanto, sua identidade foi confirmada posteriormente por exames papiloscópicos.
A Polícia Civil investiga o caso como morte súbita, mas ainda aguarda os laudos periciais para entender o que de fato aconteceu. Segundo relatos colhidos no local, uma testemunha afirmou que o advogado teria passado mal, apresentando dificuldades respiratórias pouco antes de cair no chão.
Pacheco estava desaparecido desde o dia 30 de setembro, e um boletim de ocorrência havia sido registrado pela família. A OAB São Paulo emitiu nota de pesar e decretou luto oficial de três dias em homenagem ao advogado.
“Perdemos um amigo ímpar e um guerreiro do bem. A Ordem está em luto, e o melhor que podemos fazer é continuar honrando as causas que ele defendeu com paixão”, declarou Leonardo Sica, presidente da entidade.
As investigações continuam sob responsabilidade do 78º Distrito Policial, que aguarda os resultados dos exames toxicológicos e do laudo cadavérico para esclarecer as causas da morte.
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