Um advogado criminalista de 34 anos foi baleado na noite desta quinta-feira (18) em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O crime aconteceu por volta das 20h, na Rua Flávio Johnson, no bairro Johnson, em frente à residência da vítima.

Segundo informações do repórter Marcelo Borges, da Ric RECORD, o advogado morava nos fundos do terreno e estava acompanhado da tia, que estava na sacada do sobrado da frente. Um motociclista parou no local e pediu para falar com o advogado. Quando ele saiu da casa, ainda ao lado da tia, o atirador disparou duas vezes.
Câmeras de segurança próximas registraram o barulho dos tiros e a fuga do criminoso em uma motocicleta. Após ser atingido, a vítima foi socorrida pelo padrasto e levado inicialmente ao hospital da cidade.
Em seguida, foi transferido pelo SAMU ao Hospital do Trabalhador, em Curitiba. Ele passou por uma cirurgia delicada durante a noite e madrugada e, segundo informações médicas, está em estado grave, correndo risco de morte.
Advogado baleado: filho presenciou os disparos
No momento dos tiros, o filho mais velho da vítima, de sete anos, presenciou a cena e saiu gritando: “Mataram o meu pai”. A criança estava próxima ao pai no instante dos disparos. A tia, que acompanhava o advogado, não foi atingida.
A esposa do advogado, que está grávida, aguarda o nascimento do segundo filho do casal na próxima semana.
Vídeo mostra momento da fuga do suspeito
Investigações
Até o momento, a motivação do crime ainda é desconhecida. O motociclista fugiu e está sendo procurado pela polícia.
Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanharam o caso. O advogado Renan Canto, membro de uma comissão da entidade, esteve no local e afirmou que a OAB seguirá acompanhando de perto as investigações.
“A comissão especial já esta fazendo seus levantamento, já temos possíveis suspeitos e iremos colaborar com as investigações”, disse Renan Canto.
Já um advogado, amigo de infância e sócio da vítima há 11 anos, destacou a gravidade do episódio e a importância de se esclarecer a motivação do crime.
“Nunca tivemos nenhum problema com o cliente, sempre procuramos dar o melhor, atender sempre com respeito e com cordialidade cada cliente. Nunca tivemos nenhum tipo de discussão, nenhum tipo de ameaça. É algo que realmente pegou a gente de surpresa”, afirmou o colega da vítima.
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