
Na residência, onde ele vive com o pai, foram entradas inúmeras armas e munições; o jovem de 14 anos foi apreendido
Um adolescente de 14 anos, estudante do oitavo ano do Ensino Fundamental, foi apreendido durante a tarde desta segunda-feira (25) em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, depois que a polícia descobriu que ele estaria planejando um ataque na escola onde estuda.
Estudante apreendido em Fazenda Rio Grande
Assim que foi identificado pelos Guardas Municipais, a Patrulha Escolar foi notificada, se dirigiu até o local e abordou o estudante na sala de aula. Conforme a GM, o menor de idade criou um grupo de WhatsApp, adicionou colegas e informou que iria até a escola para matá-los durante a tarde. “Conversamos com o aluno, que relatou para a equipe, que, possivelmente, iria fazer o atentado. Ele disse que havia mais três pessoas que ele estava tentando elencar para ser os agressores junto com ele”, explicou o guarda municipal Márcio Vinicius.

Pai do adolescente foi preso

Na casa do adolescente foram encontradas inúmeras armas e munições. Ainda segundo a Guarda Municipal, ao todo foram localizadas: uma Tonfa, cinco simulacros de pistola, uma pistola calibre 38, uma espingarda, um pé para apoio da espingarda, uma capa de colete da PM, uma camiseta da PM, duas boinas, dois coletes, três facas, dois rádios, uma vareta de limpar revólver, uma máscara, uma touca balaclava, um binóculo com visão noturna, dois celulares, uma espada Mayana, um par de algemas, 15 munições calibre 38, duas munições de fuzil, uma munição de calibre 50 e três munições deflagradas de calibre 38, duas munições deflagradas de .40 e cinco munições deflagradas de 380.
O pai do menino foi preso em flagrante. Ele ainda tentou alegar ser um ex-policial militar, o que foi desmentido com o andamento das investigações. De acordo com a polícia, ele é mecânico.
Adolescente disse sofrer de depressão
Segundo as primeiras informações, o menino estaria planejando o ataque há cerca de uma semana. No período da tarde, estudam mais de 300 crianças, pré-adolescentes e adolescentes no local.
Ele disse sofrer com depressão por até hoje não conhecer a mãe, e que este seria o motivo do ataque.