Cerca de 50 alunos do 3° ano do Colégio Estadual Barão do Rio Branco reclamam que faltam professores de Biologia, Matemática e Geografia

Estudantes do Colégio Estadual Barão do Rio Branco fecharam o cruzamento entre a Avenida Silva Jardim e a Rua Brigadeiro Franco, no bairro do Água Verde, em Curitiba, na manhã desta quarta-feira (25).  O protesto contra a falta de professores bloqueou as vias por cerca de meia hora e prejudicou o trânsito no local.

O grupo de cerca de 50 alunos do 3° ano  reclamam que faltam professores de Biologia, Matemática e Geografia. De acordo com os estudantes, com a falta de aulas, as turmas ficam com muitos horários vagos na grade semanal.

Há cerca de uma semana, alunos do Colégio Estadual Julia Wanderley, no Batel, também fizeram protesto contra a falta de docentes bloqueando a Avenida Vicente Machado. A Secretaria Estadual de Educação (Seed) enviou nota na ocasião informando que o problema seria solucionado em breve.

O Colégio Estadual Prietro Martinez, no bairro Bom Retiro, em Curitiba, também reclmama da falta de professores de língua portuguesa. A diretora Alzimeire Maria Bonatto afirma que várias turmas estão sem aulas desde que as aulas iniciaram no dia 12 de março. “A Seed diz que estão chamando professores, que estão com a lista dos que virão, mas até agora nada. Estamos dispensando alunos mais cedo, pois não tem professor”, conta a diretora.

Uma das reivindicações da pauta da greve dos professores, que acabou no dia 10 de março e durou um mês, era a falta de profissionais nas salas de aula. Entre os acordos selados para encerrar a greve, o Governo do Estado se comprometeu em nomear todos os professores aprovados em concurso público e contratar novos professores temporários (PPS).

A Secretaria da Educação enviou nota dizendo que, devido às “movimentações normais de professores no início do ano letivo”, o Núcleo Regional de Educação de Curitiba ainda está fazendo o chamamento para completar o quadro de professores do Colégio Estadual Barão do Rio Branco e que isso “deve ocorrer o mais breve possível”. O texto afirma ainda que “as situações pontuais serão resolvidas conforme a necessidade das escolas”.